UMA VIDA
A lua lambe os limos fétidos. Aborda o cais. Espreguiça o sono. Isto era um rio.
O nosso. Reconheces aqueles dois? Há três mil anos que ali estão. Uma vida.
Ora acordam, ora adormecem. Às vezes gritam, mas ninguém os ouve.
Ora acordam, ora adormecem. Às vezes gritam, mas ninguém os ouve.
Às vezes amam, mas o amor pesa-lhes. Da janela vejo-os passar. Buscam.
Alice Fergo
In: Quando junto às horas se ilumina um rio. Fafe: Labirinto, 2010
Um histórico de vida, a insatisfação como herança. Embora com alguns laivos de esperança (Buscam), o adormecimento é notório.
ResponderEliminarSerá que ainda vamos a tempo?
Bj
E quem busca sempre alcança...Beijinhos
ResponderEliminarObrigada pela partilha! Um belíssimo poema.
ResponderEliminarBeijos.
Anestesiados, nem a lua consegue fazer cócegas. Apodrecer é a única saída, uma pena, já que a esperança continua batendo no peito.
ResponderEliminaraté mais.
Jota Cê
uma busca eterns de certeza...
ResponderEliminarBonita partilha
Brisas doces para si Graça******e obrigada pelos parabéns meus e da filhota :)
Preciosa Poetiza Amiga Linda:
ResponderEliminarUm poema, metaforicamente, lindo de ver e sentir.
Perfeito poema sensível e extraordinário.
Parabéns sinceros.
É uma enorme poetiza de sonho. Adorei.
Bem-Haja, pela forma sublime do seu ser.
Sempre a respeitar e a estimar o seu talento divinal.
Beijinhos amigos de gratidão.
Bem-Haja, pela ternura no meu blogue.
Com admiração constante e sempre, mas SEMPRE!
pena
Excelente, doce amiga e notável poetiza que fascina e maravilha.
Possui uma magia maravilhosa e gigante no que concebe poeticamente.
De novo: Parabéns!
que belo poema, tão verdadeiro...
ResponderEliminarbeijinho Graça e obrigada
Gos muito destas searas. Um beijo, Graça.
ResponderEliminarO amor floresce igual vida verde... quando a maturidade chega já está a ódio!
ResponderEliminarBjs moça.
Graça
ResponderEliminareste poema
é deste dia, 10 de junho
ora acordamos
ora adormecemos
às vezes gritamos
buscamos
um dia
descobrimos tanto
outro
pensamos que somos apenas a ausência de luz num rio...
obrigada pela seara tão pouco alheia!
um beijo
Manuela
um rio é uma boa metáfora para vida, inexoravelmente eles passam.
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarVim dizer que gostei da visiota e vai serbom irmos partilhando oque gostamos...
Fale-me do seu livro... Em que
zona do País vive?
Eu pergunto pois dia 19, tenho na feira do Livro no Porto uma sessão de autógrafos dos meus livros Sporting em poesia e pais e Mães...
Se estivesse no Norte era muito bom tomarmos um café...
Um beijinho
BEIJOS
« ...Buscam » o rio... como salmões, ora nadam contra a corrente, em busca de paixões...ora
ResponderEliminardesvanecem, esgotados pl'as emoções...
Um grande beijo e obrigada pelo carinho!
Numa solidão....
ResponderEliminarTriste, embora haja alguma esperança...
Gostei muito...
Beijos e abraços
Marta
a eterna busca do eterno.......
ResponderEliminar.
um beijo
o rio
ResponderEliminareterna testemunha de um tempo que corre como as suas águas e nelas reflete a vida...
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um beijo enorme, querida Graça.
e um abraço de imensíssima saudade
GRAÇA
ResponderEliminarDe Aveiro para Lisboa um beijinho grande
Vou continuar a visitar o teu blog.
Um beijinho.
Deixo para ti...
Vou sacudir o tempo...
Vou sacudir o vento...
Que me leva os pensamentos...
E em troca nada me dá...
Vou sacudir o tempo...
Vou fazer uma aliança...
Vou deixar que me leve...
E continuar a ter Esperança......
E depois desta aliança...
Ou deste contrato falado...
Eu acredito que ele é verdade...
E vai cumprir o tratado...
Lili Laranjo
uma bela escolha de um poema belissimo da Alice Fergo.
ResponderEliminardeixo o meu beij
Não buscamos todos? ...
ResponderEliminarBeijinho
palavras adecuadas e precisas, bela imagem final... Gostei muito do pomea,
ResponderEliminarum beijo
Que pontaria a minha, Graça!
ResponderEliminarVou a passar aqui na rua, espreito, e apanho logo com uma aliteração da Alice no olhar...
Ambos sabemos que é um bom livro!
Um beijo pªa Alice e outro para ti, minha amiga.
V.
Lindas imagens...
ResponderEliminarBela escolha.
Beijos!
Vida em ciclo vicioso, quantas vezes!
ResponderEliminarBjos
"Às vezes gritam, mas ninguém os ouve."
ResponderEliminarSolidão...
Gostei do poema e da partilha! Parabéns à autora.
Beijo.
Esta seara é mesmo fértil. Belíssimo poema. Obrigada.
ResponderEliminarUm beijo.
A lua é inspiradora:)
ResponderEliminarBeijinho de lua*.*
uma bela seara.
ResponderEliminartodos buscamos.e ardemos por vezes. na busca...
asas de cera. as nossas.
beijos
Partilhar é também uma procura de vida... :)
ResponderEliminarobrigada pela partilha.
beijinho
Belo poema nos trouxeste, Graça. Beijo
ResponderEliminarAndei por aí e aqui vim parar!
ResponderEliminarNada acontece por acaso!!!
Já li três ou quatro poemas e fiquei boquiaberta.
A vida é uma eterna busca...
Voltarei, pode ter a certeza.
Bjs.
Ná
Na casa do Rau
Obrigado pela partilha.
ResponderEliminarBeijinhosss
Além de talentosa, és generosa.
ResponderEliminarBem hajas!
Bela descoberta fiz, em aqui chegando. A começar pelo título do blog...
ResponderEliminarUm abraço.
Belíssima escolha, querida amiga Graça. Gostei.
ResponderEliminarBeijos.
já conhecia este título, que acho notável, mas ainda não tinha tido oportunidade de ler nenhum poema. obrigada, graça. como sempre, partilha boa poesia connosco. um grande beijinho.
ResponderEliminarBelo poema...na procura da esperança.Metáfora perfeita.
ResponderEliminarParabéns á autora e obrigada querida Graça pela divulgação. Não conhecia.
Beijos
Muito bom o poema, forma inusitada, quase uma prosa poética, estilo suscinto, mas cheio de beleza, profundidade. Parabéns a Alice. Bjos.
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