30.
procura o curso da água
se te acercares do rosto
da cidade.
todos os homens
beijarão as tuas preces à
medida que sobrevives ao
ventre do teu vestido dançando
ao som do alaúde.
retomo o silenciar da romaria
sem, ao menos, chorar as ondas.
Jorge Vicente
procura o curso da água
se te acercares do rosto
da cidade.
todos os homens
beijarão as tuas preces à
medida que sobrevives ao
ventre do teu vestido dançando
ao som do alaúde.
retomo o silenciar da romaria
sem, ao menos, chorar as ondas.
Jorge Vicente
In: Hierofania dos dedos. Coimbra, Temas Originais, 2009
lindooo..
ResponderEliminarmuito suave
:D
http://zonzobulando.blogspot.com/
Dançando com a vida...
ResponderEliminarEsquecer por momentos a amargura...
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Admirável e Consagrada Poetiza Amiga:
ResponderEliminarSó concebe encanto versejado.
"...as tuas preces à
medida que sobrevives ao
ventre do teu vestido dançando
ao som do alaúde..."
Que "coisa" mais linda e mágica de poesia.
Parabéns.
Bem-Haja, notável poetiza.
Abraço amigo de respeito.
É talentosa no que "constrói".
Sempre a estimá-la e a respeitá-la pela sua grandeza de Alma poética pura numa poetiza sublime.
pena
Em romaria anda o pobre povo português e não há santo ou santa que lhe valha!
ResponderEliminarUm abraço.
terno...delicado...
ResponderEliminarum beij
Tanta coisa por cumprir, Graça. Tanta procura vã. Depois, para quê tanto sonho, se até o Sol vai morrer um dia?
ResponderEliminarMas vivamos o momento. Quanto ao resto - o não querer(es) ouvir falar dos pulhas - defendamos o que é nosso, como a mãe defende a cria. Aliás, é isso mesmo. Não lhes entreguemos de mão beijada tudo o que temos.
Ergue-te! Põe a tua voz e o teu canto ao lado dos injustiçados. Hoje, como ontem. Como sempre!
dos poetas
ResponderEliminaroutros
encontro-lhes o curso de água
e o não chorar das ondas
e é belo!
um beijo
manuela
O Jorge tem uma poesia muito bonita e depurada.
ResponderEliminarObrigada por o ter trazido aqui.
Beijo, Graça.
muito bem. excelente Poema.
ResponderEliminarpoeta a conhecer. e admirar.
beijos
Dança do amar?
ResponderEliminarondas que choram no cavalgar... beijos.
E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação"
...profundo sentido
ResponderEliminarpoético!
lindo como sempre!
bj, querida!
A orgia das palavras no clímax da subtileza...
ResponderEliminarrostos, danças, silêncios...
ResponderEliminarbeijinho Graça
Ao ler este poema, ainda não tinha visto o nome do autor e reconheci o seu pendor. Jorge Vicente é um poeta maior. Obrigada querida Graça por publicar no seu blog esta maravilha.
ResponderEliminarUm bjito aos dois.
O silenciar que acalma.
ResponderEliminarBeijo imenso, menina linda.
Rebeca
-
GRAÇA
ResponderEliminaro verde é sempre...Liberdadee Esperança.
um beijo
maravilhoso!
ResponderEliminarbj
Graça,
ResponderEliminaradorei o poema de Jorge Vicente. Obrigada pela apresentação.
Carinhoso beijo, amiga.
Agradeço que vás ao "são"
ResponderEliminarBom final de semana.
"sem ao menos chorar as ondas"....q lindo verso Graça. sempre o mar, sempre a-mar.
ResponderEliminar(...)todos os homens
ResponderEliminarbeijarão as tuas preces à
medida que sobrevives ao
ventre do teu vestido dançando
ao som do alaúde.
Amiga minha , lindo como sempre o teu poema!
Saudades
Jhs
Graça... Doces sensações!
ResponderEliminarBeijos...
AL
Gostei. Simples, suave e adequado ao dia...
ResponderEliminarÀs vezes é bom entrar em seara alheia e sentir os cursos da água que retomam o silenciar das romarias...
ResponderEliminar"procura o curso da água
ResponderEliminarse te acercares do rosto
da cidade..."
Refrescante!
Gostei muito do poema. Parabéns ao autor.
Considero muito generosa esta forma de divulgares outros poetas.
Beijo.
a água faz parte da cidade, que belo começo de poema! Gostei muito,
ResponderEliminarum beijo, Graça
A transparência e a arbitrariedade da água, a fruir do corpo ao som do alaúde num silenciar amargo e doce.
ResponderEliminarParabéns ao autor.
Bjinhos Graça e boa semana!
José
A dicotomia silêncio-vida...
ResponderEliminarA beleza das palavras... sempre!
um poema de embalar...
ResponderEliminarBeijinhos
A água, o corpo, a música, a dança, as memórias...vida cheia minha Amiga!
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Bjs aos dois.
M.M.
A finura dos dedos, com muitos sentidos, vertida em versos.Gostei.
ResponderEliminarBeijinho,
Véu de Maya
Gostei da tua escolha.
ResponderEliminarUm beijo, querida amiga.
Óptima escolha! Gosto muito da escrita do Jorge.
ResponderEliminarBeijos.
Gostei
ResponderEliminarUm abraço*
fiquei muito feliz por regressar à ortografia do olhar e encontrar um poema do meu querido amigo jorge :) um grande beijinho por isso, graça*
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