Pode ser um grito
Gleb Garanich
Às vezes nascem do silêncio os dedos do medo,
com anéis de falso ouro oxidado pelo brilho
do olhar de quem pressente um luto inesperado
ou um pássaro à beira do sangue.
E sabemos que a morte pode ser um nó
ou um grito ou uma trepadeira enroscada
no corpo ou na lápide onde escreverão
o nome que tivemos.
Graça Pires
De O silêncio : lugar habitado, 2009
um tema muito forte, mas que a autora escreve com uma certa leveza.
ResponderEliminargosto do que li e saio em silêncio.
um beijo G.P.
Vou com este grito a ressoar-me nos ouvidos da ansiedade do momento.
ResponderEliminarQue bom que fosse um momento silencioso, o presente!...
Beijo
António
Quando a poesia se faz revolta, dor e nostalgia. Um grande poema.
ResponderEliminarPrenúncios de dor ou de partida que afloram o silêncio e nos sufocam.
ResponderEliminarProfundo, comovente.
Obrigada, Graça.
olá Graça
ResponderEliminarforam muito boas.. as minhas férias obrigado pela tua visita
gosto dos teus poemas
sâo profundos
beijos!!
A morte até pode ser mais dolorosa do que isso, amiga.
ResponderEliminarRoubei-te a foto.
Um beijo.
Me encantei com seu blog...
ResponderEliminarNão consigo entrar para segui-la
Mas saiba que estarei semore a visitar
Fique com DEUS
Tenhas um dia regado de muito amor
Preciosa Maria
Perfeito, Graça.
ResponderEliminarUm tema difícil, profundo...Mas feito magistralmente, com arte e sensibilidade.
Carinhoso beijo, amiga
Graça... Há tempos que me arrasto pelos territórios do silêncio. Então eu me familiarizei com todos os medos e seus anéi enfurrujados; talvez manchados...
ResponderEliminarE sempre quando tenho vontade de gritar eu sinto como como se uma trepadeira gigante quisesse me paralizar...
Belo, intenso e forte poema!
Ou lágrimas que ficam cravadas na alma....porque simplesmente não as conseguimos soltar....
ResponderEliminarNunca se chora tudo, de uma vez só...
Lindo.....
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
sufocante o oiro oxidado. como trepadeiras enroscadas. no sangue...
ResponderEliminarbeijo
Subscrevo o comentário da Piedade.
ResponderEliminarE vou com um beijo
que deixo.
E regresso para deixar um abraço.
A morte me dá calafrios.
ResponderEliminarBeijo imenso, menina linda.
Rebeca
-
Graça,
ResponderEliminarum dos mais lindos que li em ti...."uma trepadeira na lápide"...ahei a imagem profunda.
sim, sabemos...
ResponderEliminarbeijinho Graça
Que lindo... falar de morte mexe comigo!
ResponderEliminarbj
Graça
ResponderEliminarobrigada amiga.
A poesia é dificil para ops Editores eu sei e vou tentar que o livro seja um bom livro para fazer companhia a quem goste de poesia.
para ti...um beijo
Gostei muito desta reflexão...os dedos percorrerm as letras e sai....magia.
Adorei... beijos
Estimada e Preciosa Poetiza Amiga:
ResponderEliminarEncanta e deliciam, os seus fabulosos versos de sonho.
"...Às vezes nascem do silêncio os dedos do medo,
com anéis de falso ouro oxidado pelo brilho
do olhar de quem pressente um luto inesperado
ou um pássaro à beira do sangue..."
Um instante de poesia lindíssima.
Só concebe maravilha e encanto. Ternura.
Parabéns.
Abraço amigo a si e ao seu talento poético.
Sempre a admirá-la
pena
Excelente!
Bem-Haja, poetiza de ouro puro.
Adorei.
A morte
ResponderEliminaré uma invenção dos vivos
pássaro pousado
ResponderEliminarem lápide
corpo
grito
pode ser,mas é bonito!
um beijo, Graça
manuela
pode ser...
ResponderEliminarpoema belo com dor.
Beijos.
(Obrigado pelas palavras motivadoras no outro blogue.)
Simples e profundo, como é timbre desta casa!
ResponderEliminarEm linha com o passado... harmonia, simplicidade e objectividade q.b.
Gosto disto, gosto mesmo.
ResponderEliminarOi Graça,
ResponderEliminarbelo texto poético de profunda sensibilidade, dentro de uma ótica existencialista que leva á reflexão e deleite. Bj.
Gostaria de ter escrito esse poema, Graça. É muito belo e tocante.
ResponderEliminarBeijo.
Doída dedução de um grito sempre latente num poema comovente e lindo...
ResponderEliminarBjos
..Um grito que ecoa...
ResponderEliminarBrisas mansas para si****
Pode ter qualquer dessas definições, tão natural e simples é morrer...
ResponderEliminarAfinal, a morte faz parte da vida.
Lindo o poema!
Beijo.
Um poema de sufocar todos os sentidos...
ResponderEliminarObrigada
imagens tão belas estremecem... é essa a procura do poema... Parabens!
ResponderEliminarUm beijo
Viva! Acabei por "tropeçar" neste louvável blog sobre leitura e, sem querer fazer dele um espaço de promoção própria, gostava de aproveitar para deixar o convite a descobrir o meu recente trabalho "Os Bárbaros" (http://www.fnac.pt/Os-Barbaros-Humberto-Oliveira/a320310) ou até, quem sabe, outras das minhas obras cujo lançamento se encontra para breve. Agradecido,
ResponderEliminarHumberto Oliveira (Jimmy David).
www.wix.com/jimmydavid/wixjimmy
será o fim ou o principio??? a duvida k ninguem esclarece!
ResponderEliminarBeijinho de lua*.*
senti o grito preso à garganta, no corpo asfixiado pelo abraço da planta...
ResponderEliminarprofundo, seco, lindo!
beijo pra ti
"...a morte pode ser um nó ou um grito ou uma trepadeira enroscada no corpo..."
ResponderEliminarMais um excelente poema.
Beijos, querida amiga.
Não há como fugir do silêncio, o grito é consequência do furor que causa a morte!
ResponderEliminarBelas palavras minha amiga!
Abraços!
Leio, releio e saio em silencio sem medo e feliz por esta visita.
ResponderEliminarO nome que tivemos. Talvez o momento em que ganha Ser...
ResponderEliminarBelo grito!
Um beijo
poema de profunda intensidade, com imagens fortíssimas, que me tocou vivamente. sempre atenta e sensível ás realidades em teu redor.
ResponderEliminarum abraço, Graça.
A dor da morte, o silêncio a plenos pulmões. O pavor que sussurra. A audácia de uma escrita feroz...
ResponderEliminarAdorei!
Olá Graça
ResponderEliminarPode ser só um grito ou um falso pressentimento ou só um mau pronúncio...
Lindo! Mas triste e nostálgico.
Um bj
José
E todos teremos uma lápide?
ResponderEliminarE todos ainda teremos um nome?
Talvez apenas um anel
de falso ouro oxidado
sem o olhar de ninguém...
Olá,
ResponderEliminarVim deixar-te uma palavra pra meditar, se gostar pode visitar o http://hanukkalado.blogspot.com/
lá terá saciada tua sede de entendimento das palavras de Jesus.
Assim, inteligência espiritual seria a habilidade ou a capacidade de crer em uma mente criadora e universal e se interagir com ela. O conhecimento desta resulta no aumento da fé. Ou seja, quanto mais conhecemos os princípios divinos, mais experimentamos e interagimos com o Criador. Jesus nos ensinou e abriu esta “porta” do entendimento, nos despertando para grandes mudanças interiores que produzem sabedoria, paz, equilíbrio e um ambiente propício para o aperfeiçoamento e descoberta de novos valores e propósitos de vida.
Abraço de paz.