Em seara alheia
Cantou cansado
Um hino ao desencanto,
Como se fosse possível
Tomar para a alegria
O caudal de impurezas
A deslizar da solidão.
Cantou com a fraca voz
Dos que olham para dentro
Dos poços à espera
Que a água transborde.
Rui Almeida
In: Muito, menos. Lages do Pico: Companhia da Ilhas, 2016, p. 36
“Muito, menos” é o novo livro de poesia de Rui Almeida, com a qualidade a que já nos habituou.
ResponderEliminarEscolhi este poema, não só porque me tocou muito, mas também porque me parece uma síntese de tudo o que este livro significa.
Parabéns, Rui!
Bela poesia que trouxeste pra iniciar mais uma semana! beijos, tudo de bom,chica
ResponderEliminarBom dia amiga sempre arrasando com suas belas linhas,
ResponderEliminartenha uma semana abençoada obrigado pela visita.
Blog: https://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM
Maravilhoso!
ResponderEliminarBeijinhos e uma excelente semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Canção triste e bela!
ResponderEliminarBoa semana ;-)
Desconhecia o autor. Ando muito afastada da leitura em poesia, embora seja uma apreciadora da mesma. Não consigo chegar a todo o lado.
ResponderEliminarOlá Graça
ResponderEliminarBelíssisimo poema brincando com as palavras.
bjs e boa semana.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
ResponderEliminarUm sentimento de "incapacidade" que parece atravessar o homem dos nossos dias, paralizando-o.
Obrigada, Graça!
Beijinho
Lídia
Boa partilha
ResponderEliminarBjs
Gostei, uma maravilhosa semana pra vc!!
ResponderEliminarbjokas =)
(...) Cantou cansado
ResponderEliminarUm hino ao desencanto...
Poema triste, de muita sensibilidade (natural do poeta) e belo!
Beijo, Graça! Obrigada por dar-me a conhecer.
Olá Graça
ResponderEliminarLindo poema, desejo uma bela tarde. Bjs
Mas é do pouco que temos que fazer o muito... Cantar mesmo que a voz esteja rouca e se sinta a pior pessoa do Mundo...
ResponderEliminarObrigada pela partilha e pela visita
Beijos e abraços
Marta
Passando por aqui, lendo seu poema e desejando uma ótima semana.
ResponderEliminarBjs, Graça.
Uma surpresa muito agradável ler um canto vindo dos Açores,
ResponderEliminarainda que seja de uma solidão triste...
Beijinho, Graça.
~~~~~~~~~~
Graça,
ResponderEliminarExcelente poema, uma profundidade tão bela e hipnotizante,
a atingir a raiz da alma!...
Excelente partilha.
Grata pela leitura aqui, querida!
Boa semana com a respiração da poesia...
Beijos.
Me vejo hoje dentro deste poema...
ResponderEliminarUm beijo
Cantar cansado / Um certo e vão desafio / É pois fingir que não viu / O que está do seu lado. / O certo é ouvir um dado / E conceber que o ouviu / Sem senões e sem desvio / Como se fosse um recado. / Na vida o se estar atento / Sempre se marca algum tento / No jogo de uma disputa / Mesmo em raciocínio lento / Enxergar é o advento / Da paz mesmo que em luta. Gostei de seu poema inspirador. Meu abraço fraterno. Laerte (Silo).
ResponderEliminarBonito poema. Tenha uma ótima semana!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Não é fácil, não...!
ResponderEliminar"[...]Tomar para a alegria
O caudal de impurezas
A deslizar da solidão...[...]
Mas este hino transborda de emoção.
A "seara" estende-se até nós...
Um beijo, Graça
Lindo como todos. Semana linda.
ResponderEliminarBjs
Tânia Camargo
Abençoada semana!!!!!!!!!! Beijos
ResponderEliminarOlá Graça.
ResponderEliminarUm belo poema (“Em seara alheia”), de Rui Almeida, que não conhecia
(a não ser que você postado aqui outro poema dele e eu tenha lido).
Um excelente poema, e disso você sabe bem, poeta.
Abraço.
Pedro.
Pelos cantos do nosso viver os cantos cantados por nós.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Boa noite Graça,
ResponderEliminarUm poema muito belo que fala talvez dos inconformismos que só a sensibilidade dos grandes poetas pode alcançar.
Um grande beijinho e obrigada pela partilha.
Ailime
Bom dia Graça,
ResponderEliminarUm poema escrito com tinta de alma.Profundo, sentido.
Excelente escolha.
Não conheço o autor, mas, promete.
abraço
Bom dia Graça.
ResponderEliminarUm belo e triste poema. A solidão é algo que pode ser prazeroso quando se está sozinho por opção.E muito sofrido de outras formas. Uma feliz continuação da semana. Aproveitando o feriado para vim lhe ver. Beijos.
Um poema que mostra desalento mas também uma grande sensibilidade e observação ao mundo que o rodeia.
ResponderEliminarGrata pela partilha amiga Graça
Um beijinho
Canto que é libertação das águas inuteis que nos sujam os poços que somos.
ResponderEliminarCurto, mas incisivo poema.
Abraço.
Parabéns pelo livro ao seu amigo, Graça!
ResponderEliminarbeijinho
Olá, Graça!
ResponderEliminarDesconheço autor e obra, mas gostei do que li, embora a erudição seja elevada. Qdo assim é, ou seja, qdo a poesia não está ao alcance de todos, cada pessoa interpreta as palavras do poeta à sua maneira, e talvez a diversidade de opiniões seja o que se pretende.
Palavras tristes, bem posicionadas, esperando oceanos de luz. É normal, a esperança.
Beijos e dias felizes.
Um hino ao desencanto, triste mas muito poético...
ResponderEliminarGostei muito!Parabéns ao autor e obrigada à Graça por o dar a conhecer "Em seara alheia".
Beijo.
Uma dor que transborda no caminhar do amor
ResponderEliminarO amor não transborda dos poços. Aí se afunda.
O amor verdadeiro corre das nascentes de águas puras e transparentes.
Peço desculpa pela ausência. Estou voltando.
Agradeço as visitas e os comentários.
Dor e solidão... expressas de uma forma muita tocante, e bela...
ResponderEliminarUm poema lindo, Graça, de um autor que desconhecia...
Mais uma partilha de qualidade notável!... E que é sempre um prazer, descobrir por aqui...
Beijinho! Bom fim de semana!
Ana
Bonito...
ResponderEliminarAs tuas partilhas são sempre de enorme valor literário.
ResponderEliminarComo não conheço o quotidiano literário de outros países, só posso ajuizar do meu: somos mesmo um país de homens e mulheres de letras!
Parabéns ao autor!
Bjo, Graça :)
Bom dia, querida Graça, li e reli o poema que compartilhou, confesso a você
ResponderEliminarque minha alma chorou. Estamos todos desencantados, porém há tantos que não conseguem mais encanto.E, o maravilhoso poeta teve ímpetos e inspiração para escrever sobre um tema que dói em todos, a nossa incapacidade. Grande abraço!
Boa tarde, hoje 15/10/2016 é o primeiro dia que estou a tomar contacto com este blogue "Ortografia do olhar" e já fiquei preso! Obrigado e parabéns!
ResponderEliminarE agora pegando nas palavras da cara Odete Ferreira, se acaso reforçando as mesmas, apetece-me dizer que apesar de eu estar muito longe de ser uma pessoa/homem de letras, no entanto até por mim mesmo devo acrescentar que muitas vezes e/ou em muitos casos, à falta doutros recursos, as letras podem ser e são uma "tábua de salvação"!... vb
Oi Amiga, Graça Pires !
ResponderEliminarLinda transcrição de uma meditação
poética.
Como sempre, parabéns pela bela
escolha, e muito grato por partilhares.
Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Acho que nunca li nada do Rui Almeida. Mas, a julgar por este excelente poema (e pelo que dizes dele), deve ser um poeta a ter em conta.
ResponderEliminarGraça, tem um bom domingo.
Beijo.
O desencanto grassa por aí, Graça, tudo se parece basear na forma, em detrimento do conteúdo.
ResponderEliminarUm poema que põe o dedo na ferida.
Um beijinho :)
OI GRAÇA!
ResponderEliminarLEVANDO EM CONTA A BELEZA DO TEXTO E TEU AVAL, SÓ POSSO CONSIDERAR O POETA E SUA OBRA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
um poema cheio de sensibilidade, mas no desalento do poema encontramos a esperança.
ResponderEliminarmuito bom a escolha deste trabalho.
um beijinho
:)