![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVxYQ__AdLrB2smtg_Z0P4yTTAfAHLfaLUll-JW4i6OQIBwRqbMKwid1MaIJvyY-fcpyomkqP2s758oHc4rnnrWLgtfF-a5fgtIy-JEAD1peg1oJ0SBFJMAeBJZv8RsU4DTFa2/s640/Duncan+C.+Clark2.jpg)
Os veleiros aproximam-se dos portos
pelo interior do mito. Um perfume nocturno,
impregnado de limos, devolve-me as palavras
que sobrevivem ao desapego dos braços.
Quando os barcos, fatigados das marés,
já me adormeciam no olhar, falaste-me
do mar intranquilo no teu peito e dos veleiros
amarrados nos teus pulsos.
pelo interior do mito. Um perfume nocturno,
impregnado de limos, devolve-me as palavras
que sobrevivem ao desapego dos braços.
Quando os barcos, fatigados das marés,
já me adormeciam no olhar, falaste-me
do mar intranquilo no teu peito e dos veleiros
amarrados nos teus pulsos.
De Uma certa forma de errância, 2003
8 comentários:
o mar... e o interior de cada um de nós...
;)
Espero que não se importe, por a designar para um "meme"...
Um abraço e um sereno dia ;)
o mito e a real intranquilidade da interioridade...
gostei bastante!
beijo
e quando ouvi o segredo que brotava das águas, soltei o veleiro do teu braço e partimos rumo à felicidade. um beijinho.
Fico sem palavras...gostaria de saber descrever o que sinto, assim...um beijo.
Eis um belissimo Poema!
Palavras para quê?
Bjss
Obrigada Menina Marota, Teresa Durães, Alice (vou ler os seus poemas), Paula Raposo e A.S. pela vossa simpática e carinhosa visita. Um beijo a todos.
são esses os veleiros e a proa. é esse o vento que provoca a sede. e a água. das marés. dos rios.
um abraço
jorge
Obrigada Jorge por este comentário lindo. Um abraço.
Enviar um comentário