Ana Pires Livramento
Para a minha irmã Teresa e para o meu irmão Zé Pires
Era a quinta dos avós.
Nós eramos crianças
e subíamos às figueiras.
As pernas aprendiam o equilíbrio.
A vertigem da queda a oscilar no corpo.
Chegávamos aos frutos pelo cheiro.
A boca antes das mãos a lamber o mel.
A respiração tão apressada
como um tumulto de pássaros.
Num jogo para lá do tempo.
Perto da criação do mundo.
Graça Pires
Do livro O improviso de viver, a ser publicado em março deste ano.
56 comentários:
Tão bonita esta apresentação do novo livro, Graça.
Não sei bem porquê, mas trouxe-me memórias de infância e também um poema de Eugénio de Andrade.
lindo poema e eua doro figos uma linda semana bjs saude
Linda foto e poesia cheia de lembranças saudosas.
Tão boas as traquinagens e brincadeiras do tempo de criança, não?
beijos, ótima semana! chica
Bom dia de paz, querida amiga Graça!
Muito linda a Criação Divina.
E vocês viveram de forma natural e intensa o sabor dela.
Parabéns desde já pelo novo livro!
A vida é mesmo um improviso da nossa parte.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
É belíssimo, este seu inédito, Graça!
Obrigada por me ter levado consigo nesta viagem até tão perto da criação do mundo.
Um beijo!
Adoro figos. É um fruto divino.
.
Boa semana … saudações cordiais.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Uma bela viagem à infância.
Gostei imenso, o seu poema é excelente.
Boa semana, amiga Graça.
Abraços.
Olá, amiga Graça,
Muito interessante este poema. Que é ao mesmo tempo uma homenagem, e uma bela recordação da infância.
Gostei muito.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Memórias, de um tempo perto da criação do mundo, desvendadas num poema brilhante. Adorei ler!
E não duvido que brilhante será mais um livro teu, minha querida amiga Graça.
Dois beijos, um para ti e outro para a Ana.
Boa semana.
Nunca pude aprender o equilíbrio do corpo, mas subo à figueira, palavra por palavra, nesta perfeita criação poética.
Obrigada por estes pingos de mel. Beijinho
Boa tarde Graça
Um poema muito belo que também me traz à memória a liberdade da minha doce infância.
A fotografia é magnífica!
Parabéns pelo novo livro que será mais uma pérola poética a acrescentar à sua já vasta obra..
Beijinhos minha Amiga e Enorme Poeta.
Tenha uma boa semana.
Ailime
Da perspectiva do adulto este olhar a recuperar a infância por imagens, eflúvios e afetos. Belíssimo, minha amiga Graça! E a fotografia de Ana tornando real a criação do mundo das crianças de ontem.
Uma boa semana, Graça!
Um beijo,
Memórias felizes de infância... quem não subiu a uma árvore e testou os limites?
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
"Perto da criação do mundo"!
onde as palavras não haviam sido
corrompiidas. Um mundo onde não havia fome. Ainda. Quando
as pernas subiam ao céu
num pingo-de-mel...
Subimos à árvore, Graça Pires,
pelo livro.
Obrigado, Poeta,
saúde e um beijo
Bom dia, Graça
Lindo poema, lembrei da minha infância com os meus irmãos, brincando no quintal e subindo nas árvores, tempo maravilhoso, um forte abraço.
As tão inocentes recordações da infância. Não há nada mais puro.
Um abraço.
Bela e comovente esta memória fraternal de um tempo para lá do tempo.
Adorei a figueira retratada pela Ana.
Bjs
Boa tarde Graça
Que poema tão belo, e que a foto tão bem traduz.
Lembro-me da quinta dos meus avós onde abundavam as figueiras e onde gostavamos de subir para comer os figos, apanhados na hora.
Gostei muito deste poema que me fez viajar pelas memórias.
Boa semana.
Beijinhos
:)
Volver a ese tiempo en alas de tus bellos versos. Tu poema provoca identificación, Graça, y tanto te lo agradezco.
Abrazo tan agradecido como admirado, amiga.
Um poema maravilhoso com ima imagem muito apelativa! Adorei :))
.
O Fascínio...
.
Beijos e uma excelente semana.
As belas recordações da infância. Parabéns por mais um livro prestes a ser publicado.
Abraço e saúde
Que belíssimo poema, querida amiga,
a infância, na verdade, é tão pura, tão
bela, tão inocente que parece estar pertinho do céu!
Aplausos, amiga!
Uma feliz semana!
Um beijo.
Uma encantadora viagem no tempo, que as suas poéticas palavras, também me proporcionaram...
Grata por isso! Um beijinho grande! Feliz semana!
Ana
Molto bella.
Certi momenti durano proprio un'eternità, amica Poetisa.
Buona settimana con tanta, tanta salute.
Um beijo
Parece ter sido
por mim escrito
sobre a quintinha
dos meus avós
https://conversavinagrada.blogspot.com/2012/04/sempre-imaginei-que-o-paraiso-fosse-uma_28.html
Recordei uma goiabeira da minha infância!!!
👏😘
Profundo poema te hace pensar. Te mando un beso.
Bonito poema.
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Perto de um tempo bonito, com cheiros e sabores.
O tempo da infância traz-nos essa magia, tudo
parece do outro mundo, dos confins da Criação.
Adorei este poema, querida Graça. Nestes dias
de Sol sente-se quase a renovação da natureza.
Beijinhos
Olinda
O texto evoca aspetos de uma infância, que só posso qualificar de feliz.
A saudade é uma evocação dos tempos mais aprazíveis.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
"Num jogo para lá do tempo./ Perto da criação do mundo."
Memórias do tempo mágico da infância em que pequenas coisas nos davam alegria e felicidade, como o subir às figueiras para comer os figos maduros e doces.
Obrigada, poeta, minha irmã, por me dedicares este poema tão belo e inocente, tal como eramos, então. A foto é linda.
Beijo.
"A vertigem da queda a oscilar no corpo."
Amiga, eu subia tanto em árvore, fingia que era meu apartamento, até que minha amiga e vizinha caiu. Sorte que só quebrou o braço. Então tivemos que nos conformar em brincar nos balanços e comer as frutas. Que tempo maravilhoso...
Estou ansiosa por essa nova obra-prima, Graça querida!
Beijinho e ótima semana
Hermoso. Me quito el sombrero, con estos versos que nos acercan a la felicidad de una niñez, donde descubríamos entre olores, colores y sabores la felicidad de una vida sin limitaciones. Un abrazo. Carlos
Sua poesia evoca lembrança da menina arteira que fui e que um pé de goiaba era sua maior atração. bjs
Olá, amiga Graça, um belíssimo poema
nessa sua volta à infância.
Gostei imenso, minha amiga poeta.
Votos de uma ótima semana, com saúde e paz.
Beijo
Gran poema Graça. Que nos trae buenos recuerdos. Preciosas palabras e imagen.
Un abrazo.
Só de ver a fotografia espectacular de tua filha Ana, os olhos levaram-me de imediato para os primeiros figos na minha aldeia e todas as peripécias que eles acarretavam.E o tempo parece longínquo mas os sabores são iguais.
Maravilhosa a forma como com os teus irmãos, retratas o tempo de liberdade,prazer e alegria.
Um grande beijinho, minha querida Graça!
Regressei ao meu tempo de criança quando ia de férias a casa dos meus avôs. Como eu adorava ir apanhar figos e outras frutas, era um tempo mágico.
Um poema maravilhoso.
Beijinhos
Um dos teus melhores poemas, Amiga!!
Beijinho, bom resto de semana
Boa noite de quarta-feira minha amiga Graça. Obrigado pela visita e aproveito para parabenizar pelo lindo poema.
Graça,
Seu texto tem
cheiro e gosto
de saudade boa.
Encantada deixo
Bjins
de ótima quinta feira
para todos nós!
CatiahoAlc.
Gostei de reler este excelente poema.
Continuação de boa semana, amiga Graça.
Um abraço.
Também me aventurei nos mesmos equilíbrios...
Poetizado com excelência... Beijinhos
~~~~~
De uma profundidade tremenda!
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Que lindo esse retorno no tempo da infância. Fez-me lembrar o licor de figo que minha mãe fazia. Tínhamos um pé no quintal. Recordar é viver, Graça.
Olá, amiga Graça,
Passando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Sim, também fui uma criança a quem foi dada a liberdade de andar na rua até tarde, de correr livre pelos campos, brincar de casinha debaixo das árvores e ramadas dos quintais das casas da minha aldeia. Não convivi muito com os meus avós, devido a circunstâncias que, nem agora entendo muito bem, mas não me faltaram essas figueiras e outras tantas árvores de fruto. Nunca me atrevi a subir a uma delas, mas vi muitas crianças a fazerem-no com uma habilidade impressionante. Naqueles tempos, havia fome na minha aldeia e essa carência fazia com que muitos meninos arriscassem e subissem às arvores para mitigarem a fome; havia quem proibisse, havia quem " fechasse os olhos ", mas havia também quem não permitisse que levassem, sequer, os frutos caídos no chão. Felizmente hoje não há fome na minha aldeia, mas também não há crianças a subirem às árvores. A insegurança, as novas tecnologias, o tempo ocupado em actividades extra - curriculares, impedem-nas de ter a felicidade de " saborear um figo ", colhido da figueira , naquele mesmo momento. Continua a haver figos, mas não têm o mesmo sabor. Muito bom, Graça e obrigada por me teres levado, num belo poema, aos tempos da minha meninice. Parabéns à Ana pela bela foto. Beijinhos e um bom fim de semana, com saúde, sempre
Emilia
Quantas recordações dos avós e daqueles caminhos trilhados, e como inspiram!
Bonita apresentação.
Forte abraço de vida para um bom fim-de-semana
Tão lindo, tão perto da origem das coisa...!
É sempre um prazer renovado passar por aqui, Graça. Obrigado.
Um beijinho :)
Belíssimo! As tuas palavras levam-nos numa maravilhosa viagem através do tempo,
plena de recordações e afectos que marcam o trajecto de uma vida, muitas vezes improvisada...
Estou certo que este livro será mais um sucesso. Parabéns!
Uma boa semana para ti minha Amiga Graça, com muita saúde.
Um beijo.
Muito bonito!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Tão belo! E tão belos tempos de ser criança! Não lhe percamos o jeito!
Beijinhos e boa semana!
Great articcle and beautiful tree. Have a nice day
Belíssimo poema a recordar a infância. Beijinho
Infancia plena de olores y sabores, bellísimo poetisa.
Abrazo
Olá doce Graça
Mais um livro, mais um tesouro
Que bons que eram os tempos de criança.
"gostei muito, gostei tanto, mesmo muito" como diz a minha Alice.
Abraço e brisas doces ***
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