Duarte Belo
A pão nos sabem as palavras,
quando a brisa do sul nos roça a cara.
Seguro, nas duas mãos, as tuas mãos
e sob o peito (o teu, o meu), alastram ramos
transparentes, que sustêm, na casa,
a trave-mestra, como se a raiz
de cada árvore nos amarrasse,
as veias, ao destino comum do coração.
Graça Pires
quando a brisa do sul nos roça a cara.
Seguro, nas duas mãos, as tuas mãos
e sob o peito (o teu, o meu), alastram ramos
transparentes, que sustêm, na casa,
a trave-mestra, como se a raiz
de cada árvore nos amarrasse,
as veias, ao destino comum do coração.
Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005
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