4.2.08

Um palco de tréguas

André Kertész

Um palco de tréguas.
Esgotei as deixas
que sustentavam o diálogo.
Espectador de mim, aplaudo
e pateio as múltiplas representações
dos dramas, das comédias e das farsas,
encenadas na caligrafia do impossível.
Abuso dos monólogos porque uso na voz
a gargantilha alucinada do silêncio.


Graça Pires
De Labirintos, 1997

32 comentários:

hfm disse...

Como eu gostaria de ter essa gargantilha.

Luis Eme disse...

Um palco de poesia...

sempre belo, com dramas, comédias ou farsas...

abraço Graça

Flor de Tília disse...

Como eu gostaria de conseguir urdir uma teia com tão belas palavras.
Raios de luar.

Abracinho

***

jorge esteves disse...

Há uma torrente poética; extravasa as margens de uma veia estética...

abraços.

© Maria Manuel disse...

o palco da vida. do diálogo ao silêncio.

belo. um beijo.

Monte Cristo disse...

Um dia, descobrimos que o silêncio foi a resposta à maioria dos nosssos sonhos.

E que falámos de nós para nós, perguntando sem perguntar, rindo sem rir - e partindo, partindo sempre, sem chegar.

Não sei se foi isto que li no teu belo (como sempre) poema, mas foi nisto que eu pensei.

Um beijo.

Anónimo disse...

"Um palco de tréguas"

um palco de emoções...
É assim a tua poesia, feita de belas e surpreendentes imagens.

Beijos.

Anónimo disse...

"Um palco de tréguas"

um palco de emoções...
É assim a tua poesia, feita de belas e surpreendentes imagens.

Beijos.

Anónimo disse...

"Um palco de tréguas"

um palco de emoções...
É assim a tua poesia, feita de belas e surpreendentes imagens.

Beijos.

Pena disse...

Por vezes o silêncio é benéfico ao bem-estar e harmonia emocionais.
Um palco de tréguas?
Impossível.
Pela forma linda e gigantesca de encanto como concebe a sua escrita e a sua admirável transmissão da poesia que lhe vai na Alma enorme que possui.
OBRIGADO por ser assim.
Beijinhos amigos de pureza e deslumbre

pena

Anónimo disse...

Olá:)

Passei só para dizer " Oi! tudo bem?"

Beijos de mar

Teresa Durães disse...

os meus monólogos são em silêncio do mesmo modo. A voz nada diz

isabel mendes ferreira disse...

e eu gostaria de ter escrito.....


mas não.


nunca saberia.



beijo Graça.

a Poeta das palavras que não sei dizer.


obrigada-

tanto e tanto.

nOgS disse...

Aqui vivo magia na realidade.

Obrigada a ti:)

Anónimo disse...

de quando as palavras valem mais do que diamantes. ficou escrito *

beijinho, graça.

Divinius disse...

A LUZ QUE TE DEIXO É DA COR DA MINHA VIDA...)
Gostei de ler..)

Manuel Veiga disse...

todas as correntes que asfixiam são alucinadas. mas a tua "gargantilha de silêncio" é muito bela. encrustada como um diamante valioso em teu poema...

Flor de Tília disse...

Os teus poemas são uma delícia para os sentidos.

Abraço

*
Xi
*

vieira calado disse...

Bem bom, como nos vai habituando!
Um abraço

Lia Noronha disse...

Graça: td suavemente lindo...adorei!
Bom começo de fim de semana pra ti.Bjus mil

Pena disse...

Mesmo com a gargantilha apertada do silêncio encanta. Deslumbra.
Tem um doce e terno sentir. Lindo!
Ouço aplausos sinceros ao seu existir de ternura e encanto.
Parabéns, doce Amiga.
Beijinhos de amizade pura de muita estima

pena

Paula Raposo disse...

Excelente!! Muitas são as vezes em que estou assim. Obrigada pelas tuas sempre queridas palavras e beijinhos de bom fim de semana.

isabel mendes ferreira disse...

alucinadamente.por aqui. contigo.



sento-me no lugar mais afastado do palco.
e quando o silêncio for de espuma sentir.me.ás.

aplaundindo.TE.

Elizabeth F. de Oliveira disse...

É impressionante como não consigo deixar de me surpreender com as imagens criadas pelas tuas palavras. Elas me assombram pelo excesso de poesia.
Sem palavras.
Um abraço brasileiro.

Manuel Veiga disse...

gostaria de poder publicar um poema teu numa revista de intervenção cívica muito prestigiada e antiga.

mas não tenho possibilidade de te contactar. será abusivo pedir-te que me escrevas através do email que consta do meu blog?

abraço

Benó disse...

A sua poesia é forte mas transmite-me um certo desencanto com a vida. Estarei certa?
Queria não estar.
Um beijo grande.

Pena disse...

A sua caligrafia do impossível não se esgota. Não pode.
Abarca um mundo belo. O seu mundo.
Abarca a talentosa forma como transmite estima e amor.
Repleto de ternura, carinho e de maravilhar.
Sempre a lê-la e a relê-la com delícia.
Beijinhos amigos de encanto

pena

Rosa Brava disse...

A Palavra que não se esgota, no olhar profundo dessa Ortografia...

Deixo um abraço e o desejo que tenha um bom fim de semana ;)

Vieira Calado disse...

Olá!
Olhe, tem um desafio, no meu blog. Se quiser passar por lá...
Bom fim de semana

nana disse...

um palco de palavras, aqui...


que (me) abusa o sentir.

Graça Pires disse...

Obrigada amigas e amigos por entrarem comigo neste palco de emoções e de poesia. Um beijo a todos.

lobices disse...

...do silêncio...ou do grito
...gostei
...um abraço