Silena Lambertini
Deciframos o orvalho
no sequioso fôlego
de quem aguarda
à boca do inverno
um líquido sopro.
É a sede.
É sempre esta sede sem fim
a demandar a nascente perfeita
onde as águas se bebem
demoradamente.
Graça Pires
De Talvez haja amoras maduras à entrada da noite, 2015, p. 41

3 comentários:
E foi pela sede (do saber, por exemplo) que a humanidade evoluiu.
Excelente poema, gostei imenso.
Boa semana.
Um beijo.
Linda tela e poesia...
E a sede nos faz sempre encontrar ás águas...
beijos, linda semana,chica
Mais um bonito poema. Boa semana!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
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