Seleccionar o ângulo de um rosto, sem lhe macular a luz, como se, a meia voz, pudéssemos reter os múltiplos reflexos do júbilo e das mágoas.
29.7.10
Calaram-se os pássaros
Ana Pires
Calaram-se os pássaros. Regressou enferma a ave que rasgou a sombra das árvores em pleno verão sem encontrar o caminho para a chuva. Graça Pires De O silêncio: lugar habitado, 2009
Estimada e Excelente Poetiza Amiga: As suas poesias fascinam e encantam. Quanta pureza e beleza imensas. Tem uma sensibilidade sublime. Beijinhos amigos de respeito e estima pelo seu extraordinário e fabuloso versejar. Com constante admiração.
pena
É fantástica. Bem-Haja, preciosa e valiosa amiga. Adorei.
Enquanto não chegar a chuva...vamos divagar nas palavras que o silêncio deixa escrito na alma... Beleza de poema... Obrigada pela visita Beijos e abraços Marta
Graça... Calam-se os pássaros; e nos calamos, regressando enfermos. Somos como a ave voando solitária no dia cinzento, como pudéssemos ditar o ritmo das chuvas... Mas muitas vezes as sombras nos escondem de nós mesmos e vamos entristecendo.
Como essa ave, tanta vez me encontro em fim de voo, mas sem rasgar sombras e tanta vez à minha volta se calam os pássaros... muito belo! Bjs. Maria Mamede
Encontramos tantas vezes o que não queremos; tantas vezes o caminho da chuva não se vê, mesmo no melhor dos "tempos". Quase "fotográfico" este poema. Um grande abraço.
44 comentários:
Mas a chuva não tarda muito e as aves poderão encontrar o seu caminho.
Um abraço, Graça.
Gosto muito - como costumo gostar da sua poesia. Posso divulgar?
intensamente lindo.Parabéns :)
Enxuto e belo!
Estimada e Excelente Poetiza Amiga:
As suas poesias fascinam e encantam.
Quanta pureza e beleza imensas.
Tem uma sensibilidade sublime.
Beijinhos amigos de respeito e estima pelo seu extraordinário e fabuloso versejar.
Com constante admiração.
pena
É fantástica.
Bem-Haja, preciosa e valiosa amiga.
Adorei.
E, no entanto, não podemos jamais perder a esperança.
Um abraço, linda.
G.
a sua poesia é um misto de ternura e esperança, este poema curto, diz tanto...
a foto esta belissima e aqui tb deixo os meus parabéns à sua autora.
um beij
creio, querida graça, que todos nós procuramos a frescura da água em dias de tão intenso calor como estes que temos vivido. um grande beijinho.
calaram-se
mas apenas naquele segundo
em que trocam de casa
com os primeiros habitantes da noite
e cuidaram da ave enferma
para que nunca deixasse de procurar
o caminho para a chuva
obrigada Graça!
pelo seu poema rasgado
um beijo
Manuela
Difícil regressar inteira, a jornada arranca partes da alma.
Lindíssimo poema!
Beijos.
Enquanto voarem
os pássaros
não se calam
Poema pequenino, mas com enorme e profundo significado...
Lindo, tal como a fotografia da Ana!
Beijo.
Convido-a a visitar o Poesia Diversa. Sua presença será uma honra. Abraços.
A busca pode ser uma viagem sem regresso ou um regresso assim...doente de sede que as fontes não matam.
Obrigada
Um beijo
Enquanto não chegar a chuva...vamos divagar nas palavras que o silêncio deixa escrito na alma...
Beleza de poema...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Graça...
Calam-se os pássaros; e nos calamos, regressando enfermos. Somos como a ave voando solitária no dia cinzento, como pudéssemos ditar o ritmo das chuvas...
Mas muitas vezes as sombras nos escondem de nós mesmos e vamos entristecendo.
reinventam o voo. sempre. as aves que "rasgam a sombra"...
belíssimo.
beijos
E ( todo o pássaro calado é a minha morte)... Sem mais palavras para a sua poesia que me interroga e me deixa suspenso!
um abraço
JrMarto
Bem hajam as aves que rasgam a sombra das árvores! Todos precisamos de um rasgão de luz...
BeijO
AL
difícil o caminho para a chuva no Verão, se calhar tem forma de palavras...
belo poema,
um beijo
Os danos são invevitáveis; o voo, condição sine qua nom para outros prismas.
Beijos,
Lou
aen!!! que lindo
ternura
adorei!!
beijo meu!!!
Como essa ave, tanta vez me encontro em fim de voo, mas sem rasgar sombras e tanta vez à minha volta se calam os pássaros...
muito belo!
Bjs.
Maria Mamede
Eles vão quebrar o silêncio...nós ajudamos...estamos cá e espera deles a Acreditar
Lindo Graça
Brisas doces ****************
Olá Graça,
Sua escrita é mesmo encantadora...
É sempre um prazer "te ler". Bjs.
Estava saudosa da sua poesia.
Lindo!
Um beijo,
É sempre uma procura...
Lindo poema!
Bjs e boa semana!
José
Quando os pássaros se calam entristecem-se as árvores...
Lindíssimo poema Graça! Obrigada pelas carinhosas palavras...bjo!
Levíssimo e lindo este poema! Aliás, como és costume.
Obrigada.
Gosto do silencio mas tb gosto do som dos passaros...
Boa semana querida amiga
Beijinho de lua*.*
É estranha a sensação destas palavras...diria as pequenas ondas que se formam quando em pleno silêncio atiramos uma pedra para o meio de um lago...
:)
O silêncio do exílio interrompido não cala a poesia. Um pequeno e belo diamante, Graça.
o teu silêncio é um lugar belo e habitado...
abraço Graça
Muito bonito.
Um abraço.
O tempo de migração deixa a incerteza da volta...
Graça...saudade. Não tenho estado presente no teu espaço, mas...tenho-te sempre comigo.
Um beijo no teu coração.
Graça... vim reler-te, rever-te e deixar um beijo!
AL
Minha querida
Muito belo e intenso poema.
Beijinhos
Sonhadora
Pequeno poema, grande em beleza.
Um abraço, Graça.
Me veio a imagem de um pássaro tranquilo em direção à tempestade, porém sem nunca chegar a ela. Belo.
Que a chuva não tarde!
Beijinho
Encontramos tantas vezes o que não queremos; tantas vezes o caminho da chuva não se vê, mesmo no melhor dos "tempos". Quase "fotográfico" este poema.
Um grande abraço.
Andei por aqui a ler ( ou reler)
Continua muito bom, o blog!
Bjs
este é um dos mais extraordinários poemas que te conheço.
fiquei arrasada quando o li a primeira vez e ccontinua a fazer-me estremecer.
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