BARCO
Este é o barco que navega
Muitos mares
Longitudes
Plenitudes
Âmago
Desânimo
É o barco brando verde
Que me sulca
Me cruza
Interpreta
E me devolve ao cais.
Maria Paula Raposo
In: O verbo ser. Lisboa: Apenas Livros, 2010
Este é o barco que navega
Muitos mares
Longitudes
Plenitudes
Âmago
Desânimo
É o barco brando verde
Que me sulca
Me cruza
Interpreta
E me devolve ao cais.
Maria Paula Raposo
In: O verbo ser. Lisboa: Apenas Livros, 2010
32 comentários:
Obrigada, Graça, por este poema aqui.
Beijinhos.
... e por isso as viagens se repetem!
Parabéns às duas.
Bjs.
Maria Mamede
no mar...
do desejo
fica o meu olhar
nesse cáis que vejo
beijo amiga!!
O barco e suas diversas direções. Quanta densidade, Graça.
Beijo imenso.
Rebeca
-
Fizeste bem em divulgar um poema assim.
Abraço-te, linda.
Muito bonito, este poema...
Beijos
Muito bom este poema da Paula.
Beijos às duas.
Gostei muito deste cais onde se parte para novos horizontes e se chega ao aconchego dos afectos.
Obrigada pela partilha.
beijinhos
um barco de muitos mares, de muitas viagens...
beijinho Graça
Singelo e bonito poema da Paula... Ótimo post Graça... Bj minha amiga.
Excelente escolha.
Adorei navegar na poesia da Paula Raposo. Gosto dos seus poemas e encontrá-los aqui foi uma agradável surpresa.
Beijinho para as duas
Fanny
Voltamos sempre ao cais....Memórias, ventos, chuva e saudades....
Um poema suave....
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
uma boa escolha da Paula.
beijinho
Cara Graça,
Gosto dos poemas da Paula. Obrigado por colocares este no teu blog.
Beijos
tenho uma grande simpatia pela paula :) é daquelas pessoas que convinha ter aqui mais perto para longas conversas de mulheres :) um beijo, graça* (estive até agora "naquilo", creio que fica pronto amanhã :)*****
Excelente!
Tamanho nem sempre é qualidade... pequenino mas cheio de vigor!
e somos o barco brando
verde
e navegamos
tanto cais
...bonito, este barco!
um beijo à Paula
um beijo à Graça
manuela
poema muito bom, realmente.
como "barco brando verde".
gostei deveras!
beijos
Graçe
É apenas...POESIA...
um beijo
SOLIDÃO
O que é afinal a solidão?
Solidão será que é estar só?
Solidão será afinal o quê?
Solidão é sentir que estou só
Mesmo só, mesmo tendo muita gente
Gente que me rodeia mas não a vejo...
E assim a solidão entrou aqui
Entrou e resolveu fazer do meu eu
A sua morada permanente.
E a solidão que é mesmo solidão
Está no meu coração e dói...
Sinto-a mesmo estando rodeada de gente
E então penso como combatê-la
Como parar esta solidão que aleija
Fecho os olhos e penso que ao acordar...
A solidão partiu para sempre
E foi procurar outro peito, outro eu
Para poder morar...
E ao sonhar
Tenho a Esperança
De não mais
Sentir a solidão...
LILI LARANJO
É um magnífico poema da nossa amiga Paula.Beijinhos às duas.
Bela escolha. Obrigada pelas visitas e palavras sempre incentivadoras.
Beijinho
Sempre a chegar e a partir
com os pés no mesmo chão
Belo
Bjs
Tive o prazer de conhecer a Paula,
pessoalmente!
E tenho um livro dela!
Bjs
Nos nossos devaneios, todos deveríamos ter um barco brando verde que nos devolvesse ao cais...
Beijo :)
"É o barco branco e verde" de que gostei muito.
beijo.
sempre fazemos viagens para o ponto de partida...
belo poema!
Um beijo
...Quem sou
Nunca me encontrei na letra de uma canção
Nunca toquei duas notas seguidas em harmonia
Mas perdi-me às vezes na ilusão
Reencontrei-me com o amor
Amargura mora sempre com a razão
Um mágico nem sempre acerta
No seu golpe de mão
Mas fiz mil tentativas nesta viola
Nenhuma nota bateu-me certa
Sou um triste e patético tocador
Desta...Melodia Incompleta...
Doce beijo
Parabéns à amiga Paula Raposo. Muito bom o seu poema, aliás,todos os poemas dela têm um pendor referencial muito forte.
Parabéns à Graça pela sua escolha.
Um bjito amigo a ambas e um santo Natal.
Gosto da poesia que a Paula Raposo faz e este poema não é excepção.
Beijos, querida amiga Graça.
Obrigada a todos os quantos gostaram do meu poema e se referem a mim com tanto calor. Beijos.
Há pedacinhos de caligrafias nos dedos da Paula raposo que transformam as coisas simples em coisas mais simples e belas ainda!!!
Adorei este Poema de Paula Raposo.
Tão nítido o espaço entre o barco e o cais...
beijinho Graça!
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