sabes, mãe. uma asa não deixa de bater
porque cai do corpo de um pássaro.
o nome que nos dão, ao nascer,
fica nos retratos, nos envelopes intactos,
nos poemas que hás-de escrever.
às vezes, é o medo que escreve,
outras é o vento, quase sempre
é o vento que escreve, mãe,
quase sempre é o medo.
Alice Macedo Campos
In: Um cão em cada dedo.
Este poema foi-me carinhosamente dedicado pela Alice num momento irremediável da minha vida. Obrigada, minha amiga.
40 comentários:
Este poema da Alice é lindo. Como todos os que tenho lido nos seus livros.
Muitos beijos.
Quando as palavras têm a justa medida e o som perfeito. Belíssimo!
O vento tem sempre uma palavra a dizer....
Lindo o poema da Alice...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Graça,
que poema mais lindo...
Às vezes, dizer "lindo" não significa muita coisa; porém, quando digo, é por pura e intensa fruição.
Aplausos!
Bjs!
o medo e o vento... não sei, depende do poeta, neste caso da poeta.
deve haver quem goste de escrever sem vento...
mas o vento é especial. ainda há pouco, levava a minha filha à escola e al levantar-se o vento ela fechou os olhos.
perguntei-lhe se era por causa do sol. disse-me que não, que era para sentir o vento...
bjs para as duas poetas, Graça e Alice.
O poema é bonito.
Espero que não tenha sido doloroso esse momento da tua vida.
Um grande abraço.
E por ele "o vento" três vezes me sento...
Bjos Graça
José
Oh, Linda Amiga Poetiza de sonho:
Que instante poético mais fabuloso.
Um poema sensível e doce. Lindo.
Parabéns.
Dedicado com uma ternura presente e intensa de magia que faz sensibilizar pela beleza de sentimentos puros e notáveis.
Adorei.
MUITO OBRIGADO pela sua simpatia, compreensão e amabilidade no meu blogue.
Bem-Haja, amiga terna.
Beijinhos amigos de grandioso respeito e estima. Sempre a considerá-la pela genialidade comovedora e fantástica dos seus versos profundos e significativos de pureza e encanto.
Com admiração sempre e de forma constante.
pena
Excelente!
Um versejar delicioso, amiga enorme.
Belo e perfeito, esse poema, que dá bem a medida da sensibilidade de Alice.
Beijos.
quando a asa deixa o corpo de um pássaro
não é mais asa
é pássaro
...
eu não sabia quem era a Alice, agora já sei!
bonito!
um beijo
à Graça
à Alice
e uma festinha aos 20 cães
Manuela
'...uma asa não deixa de bater
porque cai do corpo de um pássaro...'
aqueles pássaros já não voam...mas as asas vibram, em memória, em saudade dentro de nós
Belo poema de Alice Macedo. Bjos.
Oi Graça, poema encantador, de grande sensibilidade... Espero que tudo esteja bem com você agora. Bj com carinho.
Por vezes temos medo do vento
mesmo que soprem belas tempestades
G.
eu sabia do poema e sei porque foi escrito, na altura falei com a Li sobre o mesmo.
embora evoque uma fase triste a Li dedicou-o com todo o seu carinho, eu pessoalmente gostei muito quando o li no blogue dela.
um beij
Graça,
Esse presente de Alice foi feito pelo carinho de um coração.
Beijo imenso, menina linda.
Rebeca
-
Fiquei emocionada quando li este poema. Palavras certas que vão direitas ao coração...
Parabéns à Alice!
Beijo.
Belo e precioso legado.
Com carinho,
Cris
Postei Sedução .Aguardo sua visita www.cristinasiqueira.blogspot.com
Nossa, fiquei tão tocada pelo poema, pela sensibilidade aflorada nas palavras.
beijo no coração
belo poema!
"Não cruze os braços diante de uma dificuldade, pois o maior homem do mundo morreu de braços abertos!" (Bob Marley)
Feliz Sábado......Poesia & Sonhos!
bela dedicatória, tão conversável...
beijos
...maravilha Graça! maravilha da alice...
Um beijo às duas!
quando se agitam as palavras
quase sempre é o vento
tantas vezes é o medo
e às vezes luz.
mas sabes mãe?
pela tardinha
ouço o recolher dos pássaros
reconciliados com a sombra.
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é muito profundo este dizer, na homenagem da Alice querida Graça.
Um grande beijo minha amiga
TENTA TE ORIENTAR PELO CALENDÁRIO DAS FLORES,
ESQUEÇE, POR UM MOMENTO, OS NÚMEROS, A SEMANA ,
O DIA DE TEU NASCIMENTO.
SE CONSEGUIRES SER LEVE, APROVEITA,
ENCHE TUAS MALAS DE SONHO E TOMA CARONA NO VENTO.
(FERNANDO CAMPANELLA)
Feliz semana e beijos meus!!
Todas as tempestades são belas quando a poesia as ilumina.
Um abraço
Chris
Simplesmente comovente este poema...
é um belo poema e um belíssimo gesto da alice.
um beijo, graça
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...bonito e tocante! Obrigada, por partilhar conosco...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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belíssimo poema, Graça! obrigada pela partilha de uma autora que desconhecia.
beijo.
As searas se pontuam de medo e vento num quase sempre que perdura como o bater das asas desposadas dos pássaros.
a graça é uma querida... estou comovida. um beijinho*
O gesto foi muito bonito.
Gostei do poema. A Alice escreve muito bem.
Querida amiga, boa semana.
Um beijo.
O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo.
Pe Fábio de Melo
Feliz FDS....M@ria
Graça...lindo o poema da Alice!
Hoje amanheci no teu espaço...estou feliz. Jinhos de carinho
Uma palavra não morre mesmo que se estenda pellos caminhos de longe.
Adorei este poema.
Belo poema Graça!
Um beijo para ti, outro para a Alice...
AL
Olá Graça
"sabes, mãe. uma asa não deixa de bater
porque cai do corpo de um pássaro."
Numa só palavra: Impressionante!
Abraço
uma bela homenagem. de Poetisa para Poetisa.
a minha admiração e estima. para as duas.
beijos
Graça, gosto tanto de vir aqui, gosto dos teus poemas e dos poemas que escolhes. Vou seguir o link para conhecer mais da Alice Macedo Campos, depois deste poema dela que me emocionou.
Abraço.
a justiça da vida. Porque se merecem....
belo!
abraço
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