18.1.14

Perda




Naquele fim de tarde em que morreste, mãe, 
nós morremos contigo 
sobre o sangue de um punhal afiado no peito. 
Se estamos agora presos à vida é porque herdámos 
todas as memórias que abrigavas no olhar.
Graça Pires
De Caderno de significados, 2013



Magda Indigo

31 comentários:

Unknown disse...

Poema tão sentido! E tão belo!
Beijinho
----------------
Gracinha: não encontro este poema no "Caderno de Significados", que tenho.

manuela baptista disse...

a perda, não se comenta


sente-se, vive-se, conta-se, escreve-se, no abrigo da memória

um beijo, Graça

Braulio Pereira disse...

está sempre no teu coraçâo


beijo.

Alfredo Rangel disse...

Emoção e amor profundo em uma só poesia.

Maria Luisa Adães disse...

Graça

Eu a conheço de nome e não é da internet! Mas nào me lembro de onde.

O seu poema é comovente, belo e triste, mas verdadeiro!

E está escrito de uma forma que me seduz!

Feliz por a encontrar nos 7degraus

Maria Luísa

Graça Sampaio disse...

Lindo! Sentido! Quando se perde a mãe... perde-se muito na vida!

Beijinho.

irneh disse...

Deixo um beijo e um muito obrigada pela visita. Gostei do que aqui encontrei.

Lídia Borges disse...


Abraço meu!...

Lídia

Fernando Santos (Chana) disse...

Bela homenagem através de um excelente poema....
Cumprimentos

José Manuel Vilhena disse...

Não há muito tempo soube o que é perder alguém que nos é importante.
Li na altura uma pequena coisa que me deixou a pensar. Tomei nota mas não do autor (Bansky?). É qualquer coisa assim :
“Dizem que uma pessoa morre duas vezes: uma, quando deixamos de respirar e uma segunda vez, mais à frente, quando alguém diz o nosso nome pela última vez.”
Na altura foi-me confortável a sensação de continuidade, apesar de tudo.

Abraço
Ps- gostei , no comentário que me deixou, de “o azul do mar ter saltado para o muro”

Victor Oliveira Mateus disse...

Acho que percebo_______
A minha admiração e a minha admiração, por ti e pela tua escrita!!!

São disse...

Um poema muito comovente, este.

Paz a tua mãe e um solidário abraço para ti, Graça

Anónimo disse...

«Estava tudo maravilhoso, meus filhos», dizia com a sua voz serena e forte, o sorriso luminoso, as mãos tocando as nossas. Sentíamos que a sua presença transformava o mundo num lugar em que a vida era esplendor e deslumbramento. Éramos melhores através dela. Nunca conheci ninguém assim e a sua perda só não é totalmente irreparável porque a sua memória permanece para nos indicar o caminho.

ManuelFL

Marta Vinhais disse...

E ficam todas essas memórias na alma... Todos aquelas histórias que partilhamos...Nunca a esqueceremos...Perdi a minha há 4 anos...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta

Ailime disse...

Olá amiga, um poema, uma memória, um cordão umbilical que jamais se dissipará!
Um abraço com a minha ternura.
Ailime

JP disse...

Uma perda é sempre algo difícil de aceitar. Uma bela homenagem.

Um abraço

teresa p. disse...

Uma saudade imensa da sua presença serena que nos transmitia tanta força.
O teu poemaé uma bela e comovente homenagem à nossa Mãe. O meu sentimento de tristeza é igual, só não sei dizer as palavras certas, como tu o fazes.
Bj.

Ana Pires disse...

É imortal enquanto existirmos e cada um ser o espelho da enorme herança dos seus ensinamentos. E... acreditemos ou não, está sempre a olhar por nós... como sempre.
Beijinho Mãe, O poema é lindo.

Mar Arável disse...

Belíssimo

Bjs tantos

helia disse...

A Mãe fica sempre no nosso coração ! A Minha Mãe partiu já há 18 anos , mas é sempre com muita saudade que eu a recordo !
Obrigada pela visita ao meu blog.

dade amorim disse...

Triste e belo, a um tempo, este poema.

Obrigada pelo comentário.]

Beijo

Lia Noronha disse...

Graça; sempre nos encantando...abraços bem carinhosos e obrigada pela visita ao meu Cotidiano.

Evanir disse...

Um triste mais de um profundo amor
deixastes escrito as mais belas palavras .
Minha amiga eu ontem também doeu as saudade.
E coloquei no meu blog uma imagem referente a mãe.
Caso me visitar e desejar trazer contigo fica bem a vontade.
Que Deus abençoe sua semana
e seu lindo e doce coração.
Evanir.

Manuel Veiga disse...

beijo, beijo...

(sei dessa dor)

Parapeito disse...

tanto, tanto amor...
brisas doces doce Graça***

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

..

a dor fica, e nem com o passar dos tempos, esquecemos.

deixo um beijo

:(

Regina Graça disse...

Ainda não perdi a minha mãe, mas está em coma há dez meses. Não sei se dorme, não sei se sofre...

Um abraço sentido...

Daniel C.da Silva disse...

Onde há dor, o chão é sagrado, escreveu Oscar Wilde.

Solidarizo-me, quando eu mesmo já paasei pela provação da perda de meus Pais, a quem também devotei, quando pude, uma homenagem, como esta, bela...

Um beijo amigo

OceanoAzul.Sonhos disse...

A dor gritada em palavras. A memória também é vida.


Abraço
cvb

Benó disse...

Senti este poema como meu. É uma perda que se sente dentro de nós, sempre. Um abraço e um bom fim de semana.

vida entre margens disse...

Eis-me num lugar, onde as palavras têm vida...

Abraço solidário, na dor e na saudade...