Edward Hopper
Para o Victor Oliveira Mateus
És um navegante solitário.
Cartografas com precisão
todos os vórtices.
E deixas que uma luz coada
entre no convés, pela escotilha,
para esqueceres como são brutais
e longas as cordas da noite
quando
recolhes os despojos
dos
naufrágios mais secretos.
Graça Pires
De Espaço livre com barcos, 2014
48 comentários:
Graça sempre divina e uma preciosa leitura! abraços,chica
Somos esses navegantes solitários, em momentos procuramos portos, em momentos queremos continuar a navegar distante.
Beijos!
Genial, Graça...Parabéns!!!
Grande abraço!
Que poema maravilhoso e que homenagem mais bonita!
Um beijinho, Graça, e um abraço, Victor.
Precisamos sempre de um porto de abrigo para fortalecer e depois navegar com as ondas a procura de nos...
Lindo....
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
E por onde será que navega esse lindo barco. abraços
Hopper e navegantes solitários... excelente ligação.
Bj
Quantas vezes temos de recolher os despojos!
Maravilhoso este poema.
Bjs
~
~ Forte como uma tempestade...
~ ~ Abraço amigo. ~ ~
~ ~ ~
és como te vejo
bjs tantos
Amiga, Graça Pires !
Que maravilha de resgate literário.
trouxeste à luz da compreensão, o que parecia perdido nas profundezas da noite sem fim. Parabéns, querida.
Um caloroso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Navegantes solitários em mares desconhecidos na busca de si próprios. Será este o caso?
Decerto o destinatário se reconheceu no seu belo poema.
beijinho
Fê
Uma linda homenagem!
Soberbo tuas letras
Um abraço!
somos todos um pouco navegadores solitários...
abraço Graça
Por vezes me sinto navegante solitário.
Cadinho RoCo
uma luz que relembre que o dia já aí vem!
bj
acho que somos todos um pouco navegantes solitários.
o Victor já deve conhecer este poema e acho que deve ter ficado muito feliz!
um beijo de admiração.
:)
Por vezes sós
mas nunca isolados
Bj
Boa noite Graça,
Um poema fabuloso de quem, para além de possuir uma alma poética enorme, conhece profundamente o ser humano e o imortaliza em momentos tão sublimes como este.
Beijinhos,
Ailime
ao sabor de ondas, soprada por vendavais a embarcação acolhe o seu marinheiro.
Que linda inspiração a tua!
Beijo
a arte de marinhagem...
e a excelência da tua Poesia.
beijo
Naufrágios, sobretudo os mais secretos,
produzem despojos que, recolhidos à noite, ganham significado de caladas tragédias...
Sempre especial, Graça, sua linda presença nos espaços mais humildes, como o almatua.
beijo
Quando uma poesia é bela demais, não há palavras possíveis. Emudece-se como, com "as cordas longas da noite"!
Maravilhoso navegar consigo, Graça!
Abraço fraterno!
O destinatário só pode ficar ufano perante a beleza e grandeza deste poema.
Recolher "os despojos dos naufrágios mais secretos" é um nobre gesto, apanágio de almas sensíveis.
Bjo, Graça :)
Wonderfull love much, greeting from Belgium
Tal e qual o Victor.
Bela poesia, a tua amiga. Sempre tão terna mas poderosa.
Beijinho, Graça.
Querida Graça,
Obrigado por este belíssimo poema. A crítica institucionalizada continua a ignorar a tua obra, felizmente que a outra continua atenta e isso, diz-nos a história da cultura, é um bom presságio...
Um beijo de amizade e admiração
Victor Oliveira Mateus
Olá Graça,
Solidão e naufrágios são constantes.
bj amg
OI GRAÇA!
O HOMENAGEADO DEVE SENTIR-SE ESPECIAL, POIS INSPIRAR TÃO BELA POESIA É PARA POUCOS.
LINDO DEMAIS AMIGA.
ABRÇS
www.gifscantinhoencantado.com.br
Estupendo, tocante e belo...
Beijo.
A música das palavras da Graça é uma arte poética que celebra a amizade. É uma magnífica cartografia da imaginação de um navegante solitário que não desiste do esplendor da sua condição humana.
Um abraço, Victor.
Palavras que enchem de ternura e luz.
Que belo! Quase desnuda a alma do destinatário do poema...
Beijo meu
Um belíssimo poema para "um navegador solitário", como, afinal, somos todos nós ao longo da vida.
A imagem é fabulosa e tem tudo a ver com as palavras.
Beijo.
Não é para mim, mas poderia ser...
beijinhos, linda !
Todos nós somos algures na vida navegantes solitários.
Belissimo poema.
Beijinhos
Maria
Graça,
Essa luz coada faz toda a diferença.
Como sempre, um poema para fruir interiorizando.
beijo :)
Boa noite, Graça.
Este poema arrasta-me para o vórtice.
Quem sabe deixar a luz acesa
a corda que o acorda e salva
do negrume que há em si?
Até o jubilosamente aparelhado,
é um solitário de si.
sublime Tempestade..
beijos.
Olá, Dona Graça!
Gostei muito desta postagem!
Parabéns!
Receba um abraço bem espremido da Cia. De Teatro Atemporal!
Clemente.
http://ciaatemporal.blogspot.com.br/
http://serginhoclementetextos.blogspot.com.br/
Apesar dos naufrágios, navegar é preciso...
Mais um excelente poema. Nunca o fazes por menos.
Tem uma boa semana, querida amiga Graça.
Beijo.
gosto.
Belíssimo esse poema e a homenagem ao Victor Oliveira Mateus!
O lirismo de teus versos navegando poeticamente em nossos corações.
Um beijo, minha querida!
Salgado. Ou até estrangeiro dele mesmo.
Gostei!
jorge
Há luzes poéticas de intensa beleza.
Obrigada.
Beijinho.
Um belíssimo poema a retratar a viagem solitária de todos nós.
Nascemos e morremos entre a luz e a escuridão e, pelo caminho, há as sombras de escombros, recolhidos em memórias.
Mas a Vida nada seria sem as lembranças desta travessia.
Um beijo, Graça, e obrigado pela profundidade desta homenagem.
Uma bela maneira de poe(mar) uma amigo
Abraço***
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