10.7.15

Em seara alheia



As palavras asfixiadas,
as mãos irrequietas,
tremem os dedos com medo do som perdido.

Tremo temendo-me.

Quero a libertação,
abraçar as histórias por contar

Teresa Durães
In: Teixo Mulher. Lisboa: Chiado Editora, 2015, p. 40

39 comentários:

Graça Pires disse...

A Teresa Durães oferece-nos neste seu livro “Teixo Mulher”, uma poesia de cariz intimista, muito ligada à emoção da vida.
“Sei que sou Teixo Mulher
solitário de folhas venenosas,
esbarrado nas profundezas de quaisquer memórias” (p. 8).
A solidão necessária ao acto criador. A poesia feita com a matéria dos afectos e das coisas sentidas e sofridas. As palavras desassossegadas e ansiosas, partilhadas nos poemas.
Parabéns, Teresa!

Cidália Ferreira disse...

Curto, mas profundo! Amei




Bom fim de semana
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

chica disse...

Belo poema de Teresa! Bem apresentado aqui! bjs, tudo de bom,chica

Giancarlo disse...

Un felice fine settimana per te...ciao.

Sinval Santos da Silveira disse...

Querida amiga, Graça Pires !
Um texto emergido das profundezas
da alma, para revelar, creio, algum
momento de extrema intimidade, com
os sentimentos da Autora.
Parabéns, pela seleção.
Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.

Toninho disse...

Ola Graça, aqui uma bela partilha, que voce generosamente e de maneira tão bela nos apresenta.
Eu sempre penso que pessoas com este poetizar, por certo estão sob a uma luz divina, que as fazem encantar palavras.
Eu fico lendo,olhando e admirando.
Obrigado!
Lindo seja seu fim de semana abençoado.
Carinhoso abraço.
Beijo de paz nos seus dia tão inspirados.

Daniel Costa disse...

Graça, o poema é muito intimista e belo. Obrigado por o teres partilhado.
Beijos

Marta Vinhais disse...

Mas as palavras já não estão asfixiadas... Já se libertaram...
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta

Mar Arável disse...

Palavras em carne viva

Bj

Nequéren Reis disse...


Postagem maravilhosa amei, bom final de semana.
Canal:https://www.youtube.com/watch?v=eNNlFtDc1-o
Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br

Ailime disse...

Boa noite Graça,
Um poema que em poucas palavras diz tanto!
Muito belo.
Obrigada por esta maravilhosa partilha.
Beijinhos e bom fim-de-semana.
Ailime

Benó disse...

Ao escrever libertamo-nos.
Parabéns à Teresa pelo livro.
Obrigada, Graça por esta partilha.

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

Quem não esquece
o passado,
jamais será livre
para viver o presente
e ansiar o futuro...

Sua vida é preciosa para mim...

Mirtes Stolze. disse...

Boa noite Graça.
Um poema com poucas palavras, mas belo. Uma excelente partilha amiga. Um maravilhoso final de semana para vocês. Um forte abraço.

Zilani Célia disse...

OI GRAÇA!
QUE LINDA PARTILHA, OBRIGADA.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/

Isa Sá disse...

Bonito poema. Um ótimo fim de semana.

Isabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt

Cadinho RoCo disse...

Quero seu abraço historiado por palavras tão calorosas e gostosas de serem lidas.
Cadinho RoCo

mz disse...

Todos temos medo de um dia perdermos o sentido e o sentir das emoções.

Parabéns Teresa.
Obrigada Graça, pela partilha.

Bjs

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Graça

gosto da escrita da Teresa Durães que com pouco diz tanto

tanto

e ela sabe o quanto

boa escolha!

:)

Reflexos e Sinais da Alma disse...

Excelente Momento ... um retrato poético de quando nos sentimos asfixiados pelas palavras que não dizemos ...

Bom Fim de Semana
Beijinho
Luis Sousa

Fê blue bird disse...

Poucas palavras e um imenso sentimento.
Obrigada por partilhar este belo poema de Teresa Durães.
Um beijinho e boa semana amiga Graça.

manuela barroso disse...

O poder de síntese como se as palavras temessem elas, a criação poética de Teresa Durães. Belo
Parabéns pelas sementes lançadas nesta seara , Graça!
Beijinho as duas

Teresa Durães disse...

Obrigada por partilhares um poema meu e pelas tuas palavras, um bem haja.

beijos

MARILENE disse...

Mesmo asfixiadas, as palavras tendem a se soltar. Um fragmento belíssimo de obra da autora. Bjs.

Agostinho disse...

Boa tarde, Graça
Mais um(a) poeta trazido para despertar emoções. Um poema de uma singularidade impressionante e ao mesmo tempo prenhe de significado.

A ânsia de dizer
e o medo encortiçado na boca
as palavras prontas a dizer
e os dedos entamarelados
num vazio de cabeça oca

anamar disse...

Viva Graça,

li-te em voz alta, como gosto de ler a poesia.

Estive pela nossa terra que não me deixa saudades. :(

Beijinho,

Ana

Mirtes Stolze. disse...

Bom dia Graça.
Passando para lhe desejar uma feliz e alegre semana.
Beijos.

Lucinalva disse...

Olá Graça
Belo poema. Desejo um ótimo dia.

Evanir disse...

Hoje estou começando agradecer o carinho
deixado no meu blog.
Foi muito importante para mim ,é nessa hora que sabemos
o bem que nos faz A verdadeira amizade.
Depois de uma dolorosa espera finalmente fui operada
a 20 dias e na medido do possível esta indo tudo bem.
Foi muita espera para quem paga plano de saúde
na hora do atendimento sofremos para autorizar uma seria cirurgia.
Durante anos sentindo dor e uma Sensação de abandono,
e descaso total.
Agora vem a espera da Biópsia que também nos deixa ansiosos ...
Agradeço o carinho tudo esta sendo muito importante para mim
me conforta o calor humano nesse momento.
Deus abençoe sua vida .
uma semana de paz abraços.
Evanir.

Smareis disse...

Maravilhoso, sem palavras.
Uma ótima semana cheia de sorrisos e calor do sol.

Manuel Veiga disse...

as histórias por contar são sempre as mais interessantes...

nada de esmorecer, portanto!

beijo, minha Amiga

Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Oi Graça!
Só agora voltei e vim te agradecer!
A minha irmã está um pouco melhor, é grave sim,
mas está com Deus adiante de tudo!E com o nosso carinho!
Obrigada amiga.
Beijos, e parabéns pela linda postagem
Mariangela

São disse...

Um abraço para ti, pela tua generosidade

teresa p. disse...

Um pequeno poema de grande sensibilidade.
Parabéns à autora e obrigada a ti por o partilhares.
Beijo.

AC disse...

Talvez esse temer seja humildade, qualidade fundamental para abraçar todas as histórias...

Um beijinho :)

Parapeito disse...

Mais uma excelente partilha.
Abraço*

author casulo-online disse...

Quando o "som" se perde, só sobram histórias a ser contado...

Odete Ferreira disse...

Bela partilha.
Nunca é fácil dobrarmos os nossos cabos das tormentas...
Bjo, amiga

Jaime A. disse...

Quero abraçar as palavras como se de mim fossem parte e jamais esquecessem o caule verde de onde vêm.