28.12.06

A tarde cai lentamente

Manuel Fazenda Lourenço

Como quem olha pela última vez o destino
das sombras, a tarde cai, lentamente,
retomando aromas e sons
que a claridade do dia preteriu.
É, então, que ressaltam as emoções,
desordenadamente guardadas no peito
e os pássaros voam, quase loucos,
à procura do sol.


Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005

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