Manuel Fazenda Lourenço
Falta, ainda, dimensionar o canteiro
de rosas brancas, frente à porta,
para que se conte, do amor, outros segredos.
Não tenho pressa. Vou abrir as portadas
de madeira, fazer compotas, ajeitar
a dobra do lençol. E deixar alagar,
em tuas águas, os aloendros
que crescem nos meus braços.
Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005
de rosas brancas, frente à porta,
para que se conte, do amor, outros segredos.
Não tenho pressa. Vou abrir as portadas
de madeira, fazer compotas, ajeitar
a dobra do lençol. E deixar alagar,
em tuas águas, os aloendros
que crescem nos meus braços.
Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005
29 comentários:
Também eu passei sem pressa. Muito ao de leve para te ler.
Como recordo o Aloendro!
Gostei muito.
bj
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt
Imagens poéticas bem originais...Direi: Interessante!
Que cresçam os aloendros perfumados pelas rosas. Lindo, como sempre!
Que cresçam os aloendros perfumados pelas rosas. Lindo, como sempre!
"Falta, ainda, dimensionar o canteiro
de rosas brancas"
Mas é bom de ouvir...
Um beijo
Manuel Fazenda Lourenço, ou Jorge Fazenda Lourenço?
a pressa é inimiga de quem escreve como tu...
abraço Graça
eu diria que não falta nada a este poema em flor. um grande beijinho, graça.
As flores do nosso coração são bem mais perfumadas e coloridas.
Bom passar por aqui e ver a primavera desabrochando palavras.
um beijo no coração
Linda Amiga:
Que poema doce. Lindo!!!!!!
Só de si e da sua majestosa beleza e encanto.
"Os aloendros" parecem expressar-se com ternura e encanto. Falam. Sentem. Partilham.
Um versejar perfeito. Tão terno.
OLhe, beijinhos de admiração, de amizade e de estima grandiosa.
Sempre a respeitá-la
pena
Adorei!
Belíssimo!
dimensionar o canteiro para que tudo fique pronto. :) um beijinho.
Que o canteiro se agigante. Sem pressas! Para que as palavras flamejem... como sempre!
que se plantem mais flores para que o amor cresça
Os aloendros estão lindissímos!
Este poema fala de gestos simples, do dia a dia, mas que nas tuas palavras se tornam grandes e luminosos.
Beijo.
Sim, é um poema que celebra os gestos pequenos do dia-a-dia, como diz a teresa p. Os que nos redimem e iluminam, acrescento eu, como os loendros tão exuberantes, mas tão humildes que fazem sebe e bordejam auto-estradas. Este poema deu-me uma enorme vontade de iluminar o dia cinzento. Na falta de loendros, fiz compota de alperces ao serão. É servida, Graça? :)
os aloendros brancos têm o seu tempo de floração...
e a espera o seu encanto.
belíssimo. como Penélope "ajeitando a dobra do lençol"...
sem pressa, para que despontem todos e seja mais fácil dimensionar o canteiro.
abraço
luísa
ps - vim da alice
e aqui estou. rendida. com as palavras quentes. e sabedoras de quem as domina....
beijo.
enorme....mesmo.
Amiga:
Um poema cheio de metáforas que desaguam na praia da minha alma onde os aloendros florescem.
Beijinhos mil
Bom fim de semana.
gosto mesmo de te ler.
abraço.
scaramouche.
:)
gostei.
scaramouche.
Dimensionar os canteiros da vida sem pressa.
São lindos os aloendros que crescem nos seus braços.
Fátima
(aloendros: lindos, mas perigosos -nunca ingerir - é uma planta tóxica)
:)
Lindo, ecrita original e muito poética com um toque de elegância fora do comum!
Parabéns!
E tudo são jeitos do amor. Um enooorme poema. É o que penso.
Beijo, Graça.
E o amor assim floresça a cada amanhcer...
Beijito
lindo poema, Graça, e muito primaveril!
um beijo.
Obrigada a todas e a todos que visitaram este meu espaço, principalmente aos que deixaram palavras tão carinhosas.
Reflexão interessante neste espaço, textos como aqui está emotivam a quem visitar neste blog :/
Entrega muito mais deste web site, aos teus leitores.
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