turvam-se os olhos no amor
como se turvam
na morte
há uma luz
que treme
e que se apaga
rendida à sensação
mais forte
ama-se
morre-se
tão simplesmente
no amor
como na morte
é tudo
uma questão de tempo
uma questão de sorte
Y. K. Centeno
In Perto da terra. Lisboa, Presença, 1984
como se turvam
na morte
há uma luz
que treme
e que se apaga
rendida à sensação
mais forte
ama-se
morre-se
tão simplesmente
no amor
como na morte
é tudo
uma questão de tempo
uma questão de sorte
Y. K. Centeno
In Perto da terra. Lisboa, Presença, 1984
5 comentários:
"...ama-se
morre-se
tão simplesmente..."
... e de coisas simples, mas tão importantes, quando verdadeiras se faz Vida.
É sempre um prazer enorme usufruir desta partilha que nos oferece.
Um beijo e boa semana ;)
Gostaria de saber se o seu novo livro já está à venda, procurei-o aqui pelos meus lados e ainda não o tinham.
Será que ele poderá vir`por correio à cobrança? É que moro longe do centro e dava-me mais jeito receber o livro por correio...
Um beijo ;)
Obrigada Menina pela sua visita e pelos seus comentários. Quanto ao meu novo livro que se chama "Não sabia que a noite podia incendiar-se nos meus olhos", é edição de autor e por enquanto só está à venda em livrarias de Lisboa. Se quiser mandar-me a sua morada terei todos o gosto em lhe fazer chegar um exemplar. O meu mail é:gracampires@hotmail.com
Um beijo.
Uma questão de sorte...sim.
Paula: é mesmo. Um beijo.
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