Ouço em modo
de oração antiga
pausadamente rezada
o bolero de ravel.
O ritmo invariável
quase silencioso
elevando o tom.
Como água imóvel
retida refreada
até ao tumulto crescente
de rios que se juntam
para galgar a sede.
Graça Pires
De Talvez haja amoras maduras à entrada da noite, 2015, p. 37
3 comentários:
E deslizamos serenamente....numa certeza, numa oração pela Paz...
Beijos e abraços
Marta
Um bolero que aquece a alma! 👏👏👏😘
Poesia tão linda quanto o bolero de Ravel!
Ótima semana!
beijos, tudo de bom,chica
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