Instituto Português de Serigrafia
na memória de outras quilhas,
intacto azul onde os peixes voam
e flutuam no suco das anémonas
ou na liquidez dos olhos das gaivotas.
Sou a rosa dos ventos
plasmada no vazio
de um cosmos oculto
e acharei, de muito longe,
uma praia de barcos ancorados.
Graça Pires
De Poemas, 1990, p. 49
Este poema faz parte do meu primeiro livro "Poemas" que, no dia 29 de Junho, faz 34 anos que foi editado.