![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkcaJVOPC-ki6QGMf1XUsf6TMGA_Hob_zXkswO-BGIPQg59Q9ud2xSQTU09b6rcmByZfptJfmWkwmxLiiRwcIUdHKc7aHy0tnA0D_zjORcbfOuhflwYcWwNei6xdzylvP1ZHOI/s320/Matisse2.jpg)
Na impossibilidade de hoje te florir apaziguo a saudade muda e áurea singularizando a memória. dirás no teu canto de cinzas que nada mudou. que o tempo é só um coração aberto à espera de ser prado. direi mãe. apenas. e terra. onde a lágrima se fez flor. e luto. despenhado nos teus cabelos brancos.
Isabel Mendes Ferreira
In: As lágrimas estão todas na garganta do mar. Lisboa: Arcádia, 2010