Máscaras
ah! o imenso da possibilidade.
quantas rotas em tormentas?
quantas máscaras desejadas?
sucumbes à pressão dos momentos.
nada se transfigura nos espelhos,
e todos os dias és
mais do que a soma das tuas partes.
às vezes, os mares da realidade assim obrigam.
é nessas águas que também somos humanos.
Vicente Ferreira da Silva aqui
In: Interlúdios de certeza. Porto: Temas Originais, 2009
43 comentários:
Hoje estou a promover o sorriso, mesmo que seja mascarado.
Belo poema do Vicente Ferreira da Silva, Graça.
Excelente a sua escolha. Destaco a passagem:
"nada se transfigura nos espelhos,
e todos os dias és
mais do que a soma das tuas partes".
Profundidade nas linhas e sensibilidade poética. Eis, um dos traços da poesia do Vicente.
Um abraço nos dois.
Beijos.
Graça,
no desnudar das palavras, o meu agradecimento.
beijo
Vicente
E a partilha... tão bela, tão pura, tão sentida!
Foi mesmo um prazer ler aqui, neste momento, o Vicente.
Beijinho a ambos :);
Mais um bonito poema de Vicente Ferreira da Silva. Gosto muito do trabalho dele, Graça.
Um beijo.
Fico a aplaudir de pé na primeira fila.
Muito bem.
Beijinho
Bela escolha. que me leva a um poeta que desconheço.
Obrigada.
pois somos, com a possibilidade de usarmos ou não as ditas...
abraço Graça
Belíssimo poema. Obrigada pela partilha, Graça. Beijos.
Lindo....
Nos espelhos reflectem-se os sorrisos...
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
tem sido um prazer descobrir a poesia do vicente, querida graça. e ainda hoje estive com uma amiga que tem o livro e conhece o autor :) um grande beijinho.
Graça: um belo momento de poesia...e questionamentos sobre o sentir...Abraços de boa semana pra ti.
Tenho umas perguntas para ti, Graça, mas não sei aonde colocá-las.
Não sei dizer, porque o sentir me é imensamente grato, ao para e deixar entrar em mim, cada ortografia do (teu) olhar.
Obrigada por o teu escrever me ser tanto.
Beijinhos.
P.S. Haverá apresentação ou lançamento do teu livro por terras do Norte?
Obrigada, também, pelos outros que nos revelas.
Parabéns ao V.F.S.
Obrigada. És um ANJO. Aqui toda a humanidade.
:) já seguiram :)
Abraço sem longe.
Oh, Linda Amiga:
Que delicioso e soberbo poema feito pela sua inteira escolha.
Uma maravilha de encantar.
"...sucumbes à pressão dos momentos.
nada se transfigura nos espelhos,
e todos os dias és
mais do que a soma das tuas partes..."
Sim! Todos somos um pouco assim.
Lindo poemar...sabe, às vezes temo repetir-me, mas é o que eu sinto...o que eu sou...
Com respeito, estima e consideração.
Beijinhos
Sempre a admirar o que "constrói" com doçura que faz enternecer.
pena
a sombra que brilha na Seara de quem não vive só da sua sombra!
um abraço. daqueles. sempre.
.
imf.
pois é ., aqui está um belo poema do Vicente... soube bem lê-lo, ouvi-lo , palavra a palavra ...
Abraço , Graça!
_______ JRMARTO
a confusão de "não" mascarar nada!
Tantos de nós, tantas máscaras, tantos sorrisos.
Muito belo.
"todos os dias és
mais do que a soma das tuas partes.
às vezes, os mares da realidade assim obrigam."
Bem verdade! E quantas máscaras surgem assim!
Vou seguir o link!
Bjinhos
A partilha é um acto muito belo e enriquecedor...
Gostei do poema.
Beijo.
fui lá ver e gostei...
Oá Graça, boa tarde.
Obrigada pela partilha do Poema deste autor que não conhecia.
Obrigada também pelas palavras lá em casa.
Beijos
Maria Mamede
Um poema muito bem escolhido Graça:)
Beijinho de lua*.*
Belo poema, dialoga com minhas reflexões. Soma inconclusa de partes que sou ou busco ser, transfigurações inacabadas nos espelhos da retina. Duelo travado com as pressões exteriores que tantas vezes minimizam minhas pulsões. Ser é a aventura. :)
uma boa escolha, o poema é de facto muito bom.
fica um beij
sucumbimos
soma de muitas partes
máscara que o dia nos impõe
água de muitas correntes.
______
E para ti um beijo sempre muito especial
Olá, Graça!!
Bem escolhida a poesia de Vicente.
Mui bela e tocante.
Parabéns,
Taninha
É bom conhecer quem vale a pena , isto é, tu e ele!
Um abraço.
Ah, o imenso da possibilidade...assim tua poesia, mil vezes Graça.
beijo...
uma seara a seguir.
gostei muito de ler este poema... as máscaras de qwue nos revestimos consciente ou inconscientemente...
obrigada, Graça. beijo grande.
Ele há máscaras de que abusamos...
Uma? Ei-la:
"à ternura
sem eco
chamo-lhe tortura"
Beijos
Eis um belo poema do Vicente Ferreira da Silva!
Acho que tão poucos ousam tirar a máscara...
abraço!
Prefiro ler os poemas que tu fazes.
Mas, quando usas a tua foice e publicas poesia de terceiros, as tuas escolhas são sempre excelentes.
Acho que nunca tinha lido nada do Vicente mas, a julgar pela amostra, só pode ser um poeta maduro.
Gostei muito, como é óbvio.
Querida amiga, um beijo.
a poesia do Vicente é de uma beleza racional. uma surpresa, sempre. beijos
...Sempre belos momentos de poesia :)
Um fim de semana cheio de brisas frescas :)
Essa poética das tormentas, das águas me fascinam. Gosto de poemas molhados, de chuvas e poças.Graça, tua escolha me fez bem.
Visito seu blog pela primeira vez, Graça, vinda lá da Maria João. Lindos os seus poemas, ainda não os conhecia, aqui do Brasil às vezes é difícil acesso à boa literatura portuguesa. Pareceu-me bom e bonito, também, este do Vicente Ferreira da Silva. Posso voltar aqui? A viagem é longa, rs, mas compensa!
Estimada Amiga:
Sim, as máscaras e todos os dias "somos". VOCÊ "é" e eu "Sou".
Uma realidade óbvia, presente e indivisível. Presente.
"...quantas máscaras desejadas?
sucumbes à pressão dos momentos.
nada se transfigura nos espelhos,
e todos os dias és
mais do que a soma das tuas partes.
às vezes, os mares da realidade assim obrigam.
é nessas águas que também somos humanos..."
Descreve o real de forma verdadeira. Tal e qual ele é.
Significativo? Imenso!
Parabéns. Através da sua brilhante poesia descreve com um realismo fantástico a vida. As máscaras que "vestimos" existentes do ser e do sentir.
Brilhante. Adorei.
Beijinhos de respeito profundo e de amizade pura.
pena
Bem-Haja! Sem sem si a Blogosfera pareceria vazia. Um Nada. Parabéns sinceros, amiguinha extraordinária.
Um poema fabuloso.
"...Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha."
Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos, Depuz a máscaa)
Amei!
De quantas máscaras nos servimos, afinal?
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