4.5.09

Em seara alheia

QUE DIZER

Que dizer do tempo
hesitante de um poema
ou da forma magoada
de o escrever,
que dizer da voz
decidida do Poeta
ou do modo alterado
de o falar
e de o cantar,
que dizer de mim
e de ti
na noite de todos os poemas
dentro do tempo
dito de nós.

Maria Paula Raposo
aqui
In: Nevou este Verão. Lisboa: Apenas Livros, 2009

41 comentários:

Vanessa disse...

Muito lindo! Minha mente viaja...rss


bjssss

Cöllyßry disse...

Da magoa, da dor,resulta os mais lindo poemas...

Terno beijo

jorge vicente disse...

que dizer destas magníficas palavras senão que são belas e entram cá dentro?

um grande abraço
jorge vicente

hfm disse...

Belissimo, Graça!

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

uma bela escolha de um belissimo poema da Paula.

deixo um beij

teresa p. disse...

Que dizer?
Lindas e singelas as palavras que transmitem a forma doída da criação do poema...

Gostei muito!
Beijo.

Paula Raposo disse...

Obrigada Graça! Muitos beijos até que o abraço seja real...e será!

Lia Noronha &Silvio Spersivo disse...

Graça: esse poema...já diz td...e de forma bem verdadeira.Bjus carinhosos pra ti.

José Manuel Vilhena disse...

Dizer sempre...



um beijinho

segredo disse...

E os melhores poemas seram os ditos de nós sobre nós...
Beijinho de lua*.*

RF disse...

Que dizer?

Anónimo disse...

tive a sorte de receber um exemplar do livro directamente das mãos da autora :) a paula tem uma sensibilidade que me comove. um beijo grande, graça.

Mara faturi disse...

...e o que mais dizer??
...belo...
bjos

Celina Rodrigues disse...

Tantas vezes não sei o que dizer...

Maria Clarinda disse...

Belo o poema da Paula...este, e todos os outros.
Bela partilha, obrigada!!!
Jhs mil

A.S. disse...

Eis mais um belo poema da Paula!


Um beijo!

Marta Vinhais disse...

E o que contar sempre que a lua brilha e nos ilumina???
Lindo...
Gostei muito..
Beijos e abraços
Marta

luis lourenço disse...

muito terno este poema canta a fusão do amor apaixonado, dentro do amor do Universo. Obrigado.

beijinho

mariab disse...

muito bom, esse poema que connosco partilhas. é um prazer descobrir poetas que não conheço.
beijos

Teresa Durães disse...

que dizer quando nem todos os poemas falam?

Roseli Oliveira disse...

Quer dizer do poeta que por momentos preciosos nos conduzem a viagens ... belas, ás vezes não tão belas, quer dizer do poeta que nos proporcionam estados assim!

Lindo poema!
Grande abraço.

adouro-te disse...

Não digo nada, Paula, mesmo nada!
Só sinto...

Obrigado, Graça, pela poetisa que me deste.
E beijo.

Mare Liberum disse...

Deixo-te um beijo muito grande e um abraço apertado com a mais pura amizade.

Bem-hajas!

Parapeito disse...

..mais uma vez valeu a pena "entrar" em seara alheia...
Um belo e dourado poema***

maré disse...

Que dizer de ti
de mim
do vento que arrasta as sílabas
nas asas inquebravéis
a desbravar a palavra.
Que dizer quando o pulso arde e a noite coalha o tempo de o dizer.
Que dizer...

_____

eu digo que te mando um beijo imenssíssimo de afecto e admiração

isabel mendes ferreira disse...

seara da generosidade.....GRAÇA.

De Amor e de Terra disse...

Olá Graça, boa tarde.
Obrigada pela visita e comentário.
Parabéns às duas pelo Poema; muito belo.

Beijos

Maria Mamede

Gisela Rosa disse...

"que dizer
de ti
na noite de todos os poemas
dentro do tempo"


Um abraço muito grande Graça, é lindo este poema de Paula Raposo felicito as duas.

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

....bem bonito , este poema da Paula Raposo...
Grande generosidade a sua Graça!
Abraço
________ JRMARTO

Manuel Veiga disse...

belíssimo. palavras que se abrem. como bagos de romã...

gostei muito. excelente seara...

beijo

vieira calado disse...

Que dizer, de facto, da noite de todos os poemas?

Só o poeta (e o poema), o pode dizer

assim.

Beijoca

Nilson Barcelli disse...

Fizeste uma bela escolha. A Paula escreve muito boa poesia.
Querida amiga, um bom resto de semana para ti.
Beijo.

o Reverso disse...

poderemos dizer que o poema é o nosso retrato ?...

Pena disse...

Doce Amiga:
Li e reli e admirei a sua pureza, encanto e beleza.
Uma maneira sensível e peculiar de fazer versos fantásticos.
Lindo. Lindo. Lindo.
Um versejar sofrido de grandioso talento inerente a uma enorme poetisa. Da existência inconformada de mágoa e dor normais que faz parte integrante do sentir que procura. A harmonia que busca. A sua.
Tem uma sensibilidade de maravilhar.
Uma "doçura" grandiosa.
Bem-Haja. Adorei!
Beijinhos de imenso respeito e pasmo.
Sempre a admirá-la

pena

Unknown disse...

Poema poema no corpo do poema. Do melhor que a Paula escreveu.

José Ángel García Caballero disse...

o inéfavel, somente diz-se aquilo que não pode ser dito... com sugeria o Jorge de Sena,

beijos!

tecas disse...

Sem palavras para comentar o que...
é belo.Quando se sente a beleza, as palavras fogem.
Bji amigo e obrigada por comentar o meu singelo blog.:)

© Maria Manuel disse...

gostei do poema. obrigada por no-lo dares a conhecer.

beijo, Graça.

São disse...

Continuas generosa...
Bom fim de semana.

Pena disse...

Linda Amiga:
Um poema lindo de fascinar.
Beijinhos amigos de respeito e estima.
Sempre a admirá-la

pena

Peter Pan disse...

Um poema lindo e enternecedor.
Parece saído de mãos mágicas de ouro com uma sensibilidade maravilhosa e doce.
São assim, os grades poetas e poetisas, estas, de sonhar.
Beijinhos de respeito e pasmo.

pena

Adorei.
Lindaaaaa!