Silena Lambertini
Continuarei a definir o exíguo espaço
de uma errância no culto da palavra.
Habita-me a expectante mudez
de um náufrago preso ao barco que o salva.
Escavo o traçado
Escavo o traçado
de um alfabeto de subtil simbologia.
Como deriva de âncoras sem retorno,
ou um sacramento, ou uma gíria mística,
ou uma vaga promessa de alegria,
protejo na bainha do texto
uma sintaxe quase sagrada.
Graça Pires
De Antígona passou por aqui,2021, p. 52
3 comentários:
Não há naufrágios nas suas palavras..
Excelente poema.
Graça, tenha uma boa semana.
Um beijo.
Olá, querida amiga Graça!
Lendo o que sempre escreve, não ficamos à deriva.
A palavra é sagrada.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
Bom dia. Uma excelente segunda-feira. Segundo dia da semana. Que seja cheio de novas realizações. Obrigado pelo excelente poema, minha querida amiga Graça.
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