3.10.22

Em seara alheia




[A Palavra] 

Dizem que a palavra morre 
Quando é dita 
Num qualquer dia. 

Eu digo que a palavra 
Só começa a viver 
Nesse dia. 

Emily Dickinson 
In: Versos traídos: antologia de poesia traduzida por Carlos Campos. Lisboa: Edição de autor, 2022, p. 41

47 comentários:

Jaime Portela disse...

Um poema com uma ideia óbvia, mas nem por isso menos interessante.
Obrigado pela partilha, não conhecia.
Boa semana, amiga Graça.
Um beijo.

chica disse...

Lindo jogo de palavras! Ótima tua escolha! beijos, linda semana! chica

Francisco Manuel Carrajola Oliveira disse...

Excelente poema.
Um abraço e tenha uma boa semana.

Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados

Marta Vinhais disse...

A palavra não morre... Paira no ar...dança com as nuvens... e depois foge com o Vento...
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta

Marco Luijken disse...

Hello Graça,
Nice words!!
We all must enjoy of every new day.

Best regards and a big hug,
Marco

Franziska disse...

Es indudable que las palabras no mueren mientras las usemos y, en mi opinión, las palabras, a veces son un arma de dos filos porque con ellas se puede decir y contradecir. Ha sido un placer poder leerlo y comprenderlo en portugués. Un abrazo.

Lucinalva disse...

Bom dia, Graça
Linda postagem, a palavra dita com sabedoria faz uma grande diferença. Obrigada pelas felicitações no meu blog, amei, bjs querida.

Caderrno de San disse...

A palavra não morre, fica encantada. Estamos diante de um processo de decifração das possíveis conexões entre o que a palavra nos oferece em linguagem e o que a sua linguagem da poeta, de fato, pode significar.
Uma boa semana, minha amiga!
Beijo,

Olinda Melo disse...


Bela a sua Seara Alheia, querida Graça, que desta
feita acolhe a poesia da talentosa Emily Dickinson,
voz poética do Sec. XIX que chega até com dizeres
que muito nos tocam.
Realmente, a Palavra renova-se a cada instante
e vindo carregada de amor e boa vontade espalha
o seu odor por todos os cantos da terra.
Boa semana, minha amiga.
Beijinhos
Olinda

A Paixão da Isa disse...

passando para desejar uma linda e feliz semana com tudo de bom saude

Carlos Augusto Pereyra Martínez disse...

He ahí un buen juego de la paradoja o la antítesis, paralo existencial. Un abrazo. carlos

carlos perrotti disse...

Genial Emily, por siempre. Muchas gracias por traerla, amiga Graça.

Abrazo admirado por ambas Poetas.

teresadias disse...

As palavras não morrem, mas algumas perdem-se nas brumas do passado.
Querida amiga Graça, que belas são as palavras de Emily Dickinson que partilhas. Uma pétala!
Beijo, feliz Outono, muita saúde.

bea disse...

Estou com Emily Dickinson, a palavra dita/escrita é a palavra viva porque tem por detrás e pela frente um sujeito; a palavra é a mediadora entre eles; no caso da Poeta a relação diz-se de um para muitos. E é nela que tudo começa.
As palavras, estando elas mesmas em relação com o objecto que pretendem dizer, veiculam a relação entre os homens, são preciosas mediadoras; o resto resume-se a letra morta.

Mário Margaride disse...

A palavra nunca morre. É ela a essência do sentir ser humano.
Gostei muito, amiga Graça.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
Beijinhos!

Mário Margaride

http://poesiaaquiesta.blogspot.com

Ailime disse...

Boa noite Graça,
Um pequeno poema, mas grande na sua essência.
A palavra depois de proferida vive e vai-se multiplicando.
Gostei de conhcer a Autora.
Um beijinho, minha Amiga, e Enorme Poeta.
Votos de uma excelente semana.
Ailime

Cidália Ferreira disse...

Que interessante?? Eu acho que a palavra nunca morre!
-
Não importa aonde fomos...

Beijos e uma excelente semana

lanochedemedianoche disse...

Cuando y siempre, la palabra ilumina el camino, hermoso.
Abrazo

Elvira Carvalho disse...

Um poema que não conhecia e do qual gostei.
Grata pela partilha.
Abraço e saúde

Rogério G.V. Pereira disse...

Pode um livro de "Contos para serem contados" ser considerado um cemitério de palavras?

A resposta é óbvia, né?

Beijo

Lu Dantas disse...

Oi, Graça! Gostei! A palavra é viva, pode voar, ir embora, voltar, sumir de vez e se eternizar. Escolhi palavras para o meu primeiro álbum da vida, com oito músicas autorais, lançado no mês passado. Espero que tenha a oportunidade de ouvir muitas vezes rs beijos

www.ludantasmusica.blogspot.com

J.P. Alexander disse...

Bello y profundo poema. La creación hecha con el corazón siempre perdura. Te mando un beso.

Isa Sá disse...

Bonito poema.
Isabel Sá
<a href="http://brilhos-da-moda.blogspot.p

Laura. M disse...

Las palabras siempre vivas. Me gustó.
Buena noche Graça.
Un abrazo.

Betonicou disse...

Olá querida Graça Pires. A palavra realmente vive depois de dita. Não há volta. As vezes , o melhor mesmo, é ouvir mais e falar menos. Gostei imenso do seu texto. Grande beijo.

Luiz Gomes disse...

Boa tarde minha querida amiga Graça. Que possamos colocar suas mensagens em prática. Uma excelente terça-feira.

saudade disse...

As palavras que podem ser o melhor e o pior. Por isso não morrem. Um feriado maravilhoso. Bjs

Majo Dutra disse...

Também concordo com ela...

Excelente semana, Amiga Graça. Beijinho
~~~

Maria Rodrigues disse...

Lindo poema.
Excelente escolha.
Para mim as palavras nunca morrem.
Beijinhos

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Boa tarde Graça
Que belo poema escolheu!
Eu digo que as palavras nunca morrem, e por vezes bem escritas, podem ser uma arma.
Desejo continuação de uma boa semana com muita saúde.
Beijinhos
:)

Maria João Brito de Sousa disse...

São sempre belas as espigas que (es)colhe de seara alheia, Graça!

Um beijo

Teresa Isabel Silva disse...

Muito bonito, obrigada por esta partilha!

Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube

Jaime Portela disse...

Passei para ver as novidades.
Mas gostei de reler.
Continuação de boa semana, amiga Graça.
Um beijo.

Parapeito disse...

Olá doce Graça.
Que maravilha o poema que escolheu.
Mas as palavras ás vezes matam.
Abraço e brisas doces ****

Fá menor disse...

Pois, não sei...
A palavra pode morrer depois de ser dita, para dar outra vida...
O que é certo é que as palavras deste poema dão uma boa reflexão.

Beijinhos.

solfirmino disse...

Amiga, já diz o livro que conhecemos: "No princípio era o Verbo".
Então, acho também que a palavra só começa a viver quando é pronunciada.
Gosto muito dos poemas da Emily.
Um beijo

Mário Margaride disse...

Boa noite, amiga Graça,
Passando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos!

Mário Margaride

http://poesiaaquiesta.blogspot.com

Tais Luso de Carvalho disse...

Palavras, são doces, palavras incentivam, palavras dão recados de amor,
de amizade, e palavras também iniciam discussões, magoam, fazem as guerras!
Adorei esse poema de Emily Dickinson, querida Graça!
Na verdade, palavras são armas...muitas vezes usadas sem travas.
Um feliz fim de semana, querida amiga.
Um beijinho!

Manuel Veiga disse...

parabéns pelo prémio, querida POeta.

o poe ma que nos trazes é bel+iissimo na sua verdade

beijo

Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, amiga Graça,
sempre apreciei muito os poemas da talentosa
poetisa americana, Emily Dickinson.
Obrigado pela partilha desse belo poema de Emily.
Votos de um ótimo final de semana, minha amiga.
Um beijo.

Os olhares da Gracinha! disse...

Corro o risco de dizer que ambas as situações podem acontecer!
Bom sábado 😘

tulipa disse...


EU concordo:
que a palavra
Só começa a viver
Nesse dia.

OLÁ GRAÇA tudo bem consigo?
estou remetida ao silêncio, num canto, às escuras,
em convalescença...
se quiser ver-me, aqui:
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
Beijinhos da Tulipa

Roselia Bezerra disse...

Bom fim de noite de sábado, querida amiga Graça!
A palavra dita vivifica nosso eu.
Ela ganha um parto especial quando lhe damos autoria própria.
Tenha um domingo abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno

alberto bertow marabello disse...

D'accordissimo. Le parole devono uscire e prendere corpo e spessore fuori dalla nostra bocca, solo così possono vivere

Agostinho disse...

Emily Dickinson uma das paixões da nossa Ana Luísa Amaral. Duas senhoras da palavra poética que não morre.
Saúde, Amiga Graça Pires.

manuela barroso disse...

Será que morre já que é através dela que veículam no pensamento outras palavras?
Morre o significante desse dia para reviver noutro significante.
Gosto de tudo o que gera pontos de vista e suas justificações
Obrigada, Graça, minha amiga!
Beijinho grande

Ana Freire disse...

O poder das palavras, apuradamente expresso nesta poética dicotomia... que nos desafia a escolher lados... ou a reflectir sobre os mesmos!
Grata por mais uma fabulosa partilha, Graça!
Beijinhos
Ana